Suspeitos de atear fogo em Ponte de Lima libertados sob fiança

Os quatro homens detidos, um deles engenheiro florestal, na segunda-feira, por suspeita de terem causado um incêndio em Ponte de Lima foram libertados, depois do Tribunal impor o pagamento de uma caução de 50 mil euros.

Segundo informações da agência Lusa, o Tribunal de Ponte de Lima decretou apresentações periódicas e a obrigatoriedade do pagamento de uma caução de 50 mil euros aos quatro homens detidos.

Fonte da Polícia Judiciária, que fez a detenção, conta que os quatro homens ficaram ainda sujeitos, entre outras medidas de coação, à proibição de contactar entre si e de se ausentarem do país.

A PJ deteve, na segunda-feira, um técnico florestal de Alfragide e três trabalhadores de uma empresa de Viana do Castelo, que alegadamente provocaram o incêndio de Ponte de Lima, que consumiu 400 hectares, na freguesia de Rebordões Santa Maria.

Em comunicado, fonte da PJ dizia que “a investigação desenvolvida por esta Polícia apurou que o incêndio foi provocado por ação direta dos discos de corte metálicos de moto-roçadoras, que estavam a ser utilizadas nos trabalhos de instalação e beneficiação de áreas florestais, no concelho de Ponte de Lima”.

Acrescentando: “Tal utilização estava vedada e era proibida nesse dia, por haver risco máximo de incêndio florestal. Após a ignição do incêndio, os autores não procederam, como se impunha, à sua extinção, não alertaram as autoridades competentes, nem acionaram os meios de socorro, optando antes por se porem em fuga do local”.

Foto: Arquivo

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