Técnicos de radiologia vão estar em vigilia de 23 a 25 de março

Protestando contra a caducidade ilegal dos contratos de trabalho a termo e os recibos verdes, considerando a continuidade da conceção do Serviço de Imagiologia da ULSAM – Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE à LifefocusII e o histórico de mais de uma década e meia de concessões a privados deste serviço, os Técnicos de Radiologia daquela unidade de saúde vão avançar com um conjunto de ações de luta para denunciar publicamente as ilegalidades que estão a ser cometidas e as condições de trabalho, especialmente remuneratórias, a que são sujeitos. Os protestos arrancam no dia 23 de março, culminado com uma greve nos dias 30 e 31 do corrente mês.

 

Para esta semana estão agendadas três vigílias, nos dias 23, 24 e 25 de março, entre as 14h e as 17h, em frente ao Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo. O arranque dos dois dias de greve ficará marcado, também, por uma concentração em frente aquela unidade hospitalar, no dia 30 de março, às 10h. Os profissionais exigem a conversão dos seus contratos e a manutenção do posto de trabalho no cumprimento dos princípios legais da transmissão de estabelecimento.

 

Em causa está um histórico de precariedade das condições de exercício profissional destes profissionais de saúde e o não reconhecimento do direito à manutenção do seu posto de trabalho nos termos da lei. Exigem a continuidade da relação jurídica de emprego estabelecida com TODOS os trabalhadores, ao longo dos anos, e a internalização dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica nas instituições e serviços públicos de saúde que neste caso se materializa na internalização dos Técnicos de Radiologia na ULSAM. Exigem, também, remunerações dignas, com base no reconhecimento de um exercício consentâneo com a qualificação, conhecimento e competência destes profissionais, a aplicação das normas do Código do Trabalho e da Lei sem desvios e condições contratuais e de exercício que dignifiquem os profissionais a nível remuneratório, aplicando-se o princípio para trabalho igual salário igual e o reconhecimento do seu direito ao posto de trabalho.

 

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