Tradições de Natal – Concerto musical na igreja

Como já vem sendo habitual, a Banda Escuteiros de Barroselas, em conjunto com o Coral da igreja Matriz, no passado dia 29 de dezembro, apresentam naquele templo, um interessante Concerto de Natal.

Assim, sob a regência do Maestro Álvaro Sousa os dois agrupamentos musicais, apresentaram aos interessados que enchiam aquele tempo, além de alguns trechos musicais clássicos, populares cânticos ao Menino, que andam na tradição do Vale do Neiva.

Igualmente, a Banda Velha de Barroselas, a mais antiga associação de Barroselas, na noite do dia 17 de janeiro, na mesma igreja Matriz de Barroselas, apresentou o seu concerto de Ano Novo, que contou com a presença de muitos amigos e admiradores do trabalho cultural, que tem vindo a ser realizado pelo seu maestro titular, Tiago Rebelo.

Também o Grupo Folclórico de S. Paulo, afeto ao Seminário dos Missionários Passionistas de Barroselas, dirigido por Rogério Pereira, no fim da Eucaristia das 11 horas, do domingo de Reis, 06 de janeiro, os componentes masculinos e femininos, acompanhados das violas, cavaquinhos e flautas bise, presentearam os presentes, que não arredaram pé, com tradicionais Reis do Vale do Neiva, com a seguinte letra:

Os três Reis do Oriente
Tiverem um sonho profundo
Sonharam que era nascido
O Redentor do mundo

Foram a casa de Herodes
Para os bem encaminhar
Herodes como malvado
Tratou de o enganar

Mas eles como eram santos
Seguiram o seu desatino
Guiados por uma estrela
Foram da ao Menino

Mas que menino era aquele
Que agora nascia
Era o Verbo, feito homem
Filho da Virgem Maria

E graças à conservação destas tradições que Barroselas se distingue das congéneres deste Vale do Neiva.

Combatentes do Ultramar
Com 79 anos de idade, faleceu recentemente, em Vila de Punhe, onde fixou residência, pelo seu casamento, Francisco Barbosa Ribeiro. Francisco, pertencia a uma família conhecida entre nós pelos “Lanheses”, porque um seu antigo ascendente, viera daquela freguesia da outra margem do rio Lima, para Barroselas, onde casou.

Francisco Ribeiro, sentou praça no B.C. 10, em Chaves, no dia 21 de agosto de 1961. Mobilizado para Moçambiques, integrado na Companhia de Caçadores Especiais 313, embarcou para aquela antiga colónia, no navio Niassa, no dia, 17 de julho de 1962,de onde regressou em 03 de setembro de 1964.

Francisco Robeiro, que exerceu profissão de cerâmico, em Alvarães, era dotado de uma esmerada educação que o fazia respeitado por toda a gente.

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