A Unidade de Cuidados à Comunidade (UCC) de Viana do Castelo organizou, na última sexta-feira, as primeiras “Conversas de Outono” para debater o pós-pandemia de Covid-19.
“Foi um período caótico e difícil [pandemia de Covid-19], mas hoje podemos avaliar a saúde de uma forma diferente. Nós trabalhamos muito bem no que diz respeito a capelas, mas a pandemia alterou isso e incentivou às parcerias”, dizia o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM). Franklim Ramos apontava que “as pessoas também fizeram a diferença”. Acrescentando “notamos uma vontade expressa das pessoas em ajudar. Ninguém colocava obstáculos”.
O administrador considerava que a pandemia trouxe ensinamentos para os profissionais de saúde, que “têm obrigação de informar convenientemente e contribuir para a literacia em saúde”. Franklim Ramos acreditava que “há vida e alma na UCC” de Viana.
O autarca vianense informava que, no anterior mandato autárquico, o executivo transferiu para as instituições de saúde e sociais, cinco milhões de euros. “Na pandemia disponibilizamos mais de cinco milhões de euros e permitiu-nos consolidar a ideia de que temos de continuar a trabalhar juntos”, frisou Luís Nobre. Adiantando que “é importante não quebrar a relação de confiança que foi estabelecida com a ULSAM e a Câmara”.
O enfermeiro Artur Marinho expressava que a UCC abrange 1,5% da população do distrito. O coordenador da UCC manifestava que “o tema destas conversas tornou-se uma realidade”. Admitindo que uma das preocupações da Unidade é “intervir de forma precoce” para “poupar custos”.