1952, e estudou História da Arte e Arqueologia na Universidade de Amesterdão. A sua carreira artística iniciou-se aos 26 anos, em 1978, quando começou a trabalhar com Albert Diàtó, onde fez quadros de cerâmica e experimentou, numa primera fase, pintura em painéis de madeira e, posteriormente, em tela. Depois abraçou o mundo da arte, em múltiplas variantes, e nunca mais parou, sempre com a pintura muito próxima.
Sendo ceramista, Marco Rooth usa óxidos e areia com a preocupação de obter uma estrutura especial nas suas pinturas, considerando que o seu trabalho tem enquadramento no expressionismo abstrato, com elementos figurativos. Depois de correr mundo a expor – Amsterdão, Harlém, IJmuiden, Delft, Paris, Moscovo, Florença, para além de várias cidades de Portugal, são alguns dos locais onde expôs. – tem neste momento uma marcante exposição na Galeria da Ordem dos Médicos em Viana. Abriu no passado dia 20 e aí vai permanecer até 31 de Agosto.
Trata-se de uma mostra que facilmente concita a admiração geral, com telas grandes, grandes planos, cores intensas e perfeitamente combinadas, que dão dimensão e alegria aos espaços em que se inserem. Na abertura, apesar de algumas dificuldades de expressão, dado o ainda limitado domínio da língua portuguesa, Marco Rooth não deixou de analisar cada um dos seus quadros, deixando bem expresso o sentimento que dos mesmos ressalta e do labor aturado que teve com cada um, salientando que em todos está um pouco da sua alma.
É mais uma exposição para visitar demoradamente, com a preocupação de a compreender e sentir.
Marco Rooth é ainda designer de produção e diretor de arte. Participa, desde 1990, em várias produções nacionais e internacionais de cinema e televisão. Em 2004 obteve um globo de ouro, a premiar o seu design de produção para o filme De Dominee. Atualmente só participa em projetos de filmes artísticos.
GFM