A Universidade do Minho é a melhor instituição de ensino superior em Portugal e a terceira da Península Ibérica a cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, segundo a primeira edição do “THE Impact Rankings”, que a publicação Times Higher Education acaba de lançar.
A UMinho ocupa a 83ª posição a nível mundial, graças ao seu compromisso com a sustentabilidade evidenciado nos critérios “parcerias para a implementação dos objetivos”, “educação de qualidade”, “cidades e comunidades sustentáveis”, “indústria, inovação e infraestruturas” e “saúde de qualidade”. O resultado demonstra o empenho da UMinho no cumprimento daqueles Objetivos da ONU, não apenas através do ensino, investigação e transferência de conhecimento, mas também incorporando-os nas suas práticas internas, políticas e procedimentos, com evidências verificáveis das suas atividades.
O ranking avaliou o impacto social e económico de mais de 450 universidades de 76 países no cumprimento de 11 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. De Portugal aparecem ainda as universidades de Aveiro, Nova de Lisboa (no intervalo 100º-200º lugar) e o ISCTE (200º-300º lugar). O topo da lista é ocupado pelas universidades de Auckland (Nova Zelândia), McCaster e Columbia Britânica (ambas do Canadá).
A UMinho foi a primeira universidade europeia a alinhar nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a primeira do país a iniciar o relato público dos indicadores de sustentabilidade (em 2010), bem como a ser incluída na rede International Sustainable Campus Network, tendo ainda aderido à iniciativa United Nations Global Compact. A academia é um elemento catalisador da sua região, gerando impacto económico positivo anual acima de 200 milhões de euros, a que estão associados mais de 5000 postos de trabalho. A estratégia é reforçada pela construção recente de dois edifícios para o Instituto de Inovação para a Bio-Sustentabilidade (IB-S), pelo financiamento para projetos de investigação sobre sustentabilidade, pelo volume de publicações científicas, eventos e unidades curriculares sobre o tema, bem como pela valorização dos resíduos produzidos e pela redução de gastos de energia, entre outros aspetos.