“Vamos esperar o melhor, mas preparar-nos para o pior”

O ministro Adjunto e da Economia deixou em Viana do Castelo um conselho aos empresários que têm relações comerciais com o Reino Unido. Pedro Siza Vieira marcou presença no encerramento do seminário “Brexit — Oportunidades e Desafios para as PME” promovido pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em colaboração com a CIP — Confederação Empresarial de Portugal e com o apoio da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC).

O governante, que participou naquele seminário no primeiro dia da visita de dois ao Alto Minho, falava da indefinição sobre a situação da saída do Reino Unido da União Europeia. “Nestes dois anos não foi possível estabelecer os termos do relacionamento e aquilo que o acordo do divórcio, que estabelecia um período de transição até final de 2020, foi também rejeitado. Sendo rejeitado temos um quadro de muita incerteza. A única coisa que sabemos é que se nada for feito daqui a um mês e meio o Reino Unido passa a ser um estado terceiro e passam a vigorar as regras da organização mundial do comércio, havendo controlo alfandegários e cobrança de direitos aduaneiras”.

O ministro da Economia manifestava, no entanto, que Portugal e o Reino Unido tem um acordo de amizade “dos mais antigos” e as relações entre ambos vão “continuar a ser muito próximas”.

Pedro Siza Vieira falou da importância dos empresários estarem atentos e procurarem, junto das entidades públicas, obter informações. “Estamos, quer ao nível da UE quer ao nível nacional, a tomar medidas que possam mitigar o impacto de uma ausência de acordo”, dizia o governante.

O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo manifestava a importância das ações de informação. Luís Ceia dava conta da boa relação com as entidades públicas como AICEP e o IAPMEI.

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