A vereadora do PSD anunciou, na semana passada, que abandona a militância do PSD motivada por “situações de monopolização” no partido e que a escolha do candidato foi “mais uma gota” que a fez tomar esta posição.
“A identificação com o caráter pluralista e humanista da social-democracia levou-me a enveredar pela militância no início do mandato, crente que dessa forma passaria a pertencer à família partidária que me havia adotado”, explica Paula Cristina Veiga. Esta adianta ainda que “organizações como os grandes partidos, como o PSD, tendem a ser desvirtuadas quando se começam a verificar situações de monopolização”.
Paula Cristina explica que “um partido, por norma, é uma instituição empenhada em causas cívicas, não-violenta, que pretende executar princípios, objetivos e políticas ancoradas numa conceção comum do bem comum. Quando isto é desvirtuado em prol de interesses próprios desvirtua-se o carater de um partido, ditando-se a falência do fator agregação que deve subsistir e suportar qualquer organização”.