Viana do Castelo aprova contas de 2023 com oposição a criticar execução de 78%

A maioria PS na Câmara de Viana do Castelo aprovou hoje o relatório e contas de 2023, que apresenta uma taxa de execução de 78%, que a oposição considerou ser a mais baixa dos dois últimos mandatos autárquicos.

Os relatórios e prestação de contas de 2023 da autarquia e dos Serviços Municipalizados de Viana do Castelo (SMVC) recolheram os votos contra do vereador do PSD, Paulo Vale, e do independente Eduardo Teixeira, que criticaram a “fraca” taxa de execução orçamental alcançada no ano passado.

Eduardo Teixeira, também deputado eleito pelo Chega na Assembleia República, disse mesmo ser “a pior desde 2018, mesmo com as operações de cosmética realizadas durante o ano, através da aprovação de orçamentos retificativos para reduzir o investimento e despesa”.

As vereadoras do CDS-PP, Ilda Araújo Novo, e da CDU, Cláudia Marinho, abstiveram-se.

A maioria PS na Câmara de Viana do Castelo aprovou hoje o relatório e contas de 2023, que apresenta uma taxa de execução de 78%, que a oposição considerou ser a mais baixa dos dois últimos mandatos autárquicos.

Os relatórios e prestação de contas de 2023 da autarquia e dos Serviços Municipalizados de Viana do Castelo (SMVC) recolheram os votos contra do vereador do PSD, Paulo Vale, e do independente Eduardo Teixeira, que criticaram a “fraca” taxa de execução orçamental alcançada no ano passado.

Eduardo Teixeira, também deputado eleito pelo Chega na Assembleia República, disse mesmo ser “a pior desde 2018, mesmo com as operações de cosmética realizadas durante o ano, através da aprovação de orçamentos retificativos para reduzir o investimento e despesa”.

As vereadoras do CDS-PP, Ilda Araújo Novo, e da CDU, Cláudia Marinho, abstiveram-se.

Luís Nobre referiu que “o incremento na despesa operacional consolida uma tendência de crescimento deste 2021, que só na massa salarial e revisão de preços é superior a 10 milhões de euros (5,9 milhões de euros e 4,1 milhões de euros, respetivamente)”.

O autarca afirmou que relatório e contas “apresenta o segundo maior exercício financeiro de sempre registado pela Câmara Municipal, com uma receita de 79,6 milhões de euros e uma despesa de 79,4 milhões de euros, significando uma ligeira diminuição de 1,3% e 1,4%, respetivamente, comparativamente a 2022”.

Adiantou que “a taxa de execução orçamental de 2023 estabilizou nos 78%”, devido “à exigência da revisão de preços, do aumento massa salarial, redução de impostos, menos transferências do Estado e pelos sucessivos atrasos registados no encerramento do programa Portugal 2020, na contratualização dos Fundos Comunitários do Portugal 2030 e da execução sólida do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR)”.

Realçou que o investimento direto “foi dos mais bem conseguidos da história do município”, com um montante de 16,5 milhões de euros, graças “à poupança corrente, a segunda maior de sempre, no valor de 13,6 milhões de euros”.

Luís Nobre sublinhou que o investimento direto foi executado “sem recurso a empréstimos a curto, médio ou longo prazo”, apesar da redução do financiamento por fundos comunitários, no valor de 5,2 milhões de euros.

A educação foi “pela primeira vez a primeira prioridade de investimento, no valor de 6,12 milhões de euros”.

Lusa

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