Viana do Castelo em “risco elevado”

O concelho de Viana do Castelo vai passar a estar “em risco elevado”, uma vez que se mantém na escala de 240-480 casos por 100 mil habitantes. Os últimos dados conhecidos davam conta de 323 pessoas infetadas com o novo coronavírus.

Nos concelhos de “risco elevado”, no Alto Minho estão Viana do Castelo, Monção, Melgaço, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Vila Nova de Cerveira, mantêm-se a proibição de circular na via pública entre as 23h e as 5h, nos dias úteis, e será aumentada a ação de fiscalização do cumprimento do teletrabalho. “Onde o teletrabalho é obrigatório, ele vai mesmo ser respeitado”, afirmou António Costa, acrescentando que a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, já deu autorização para “ações efetivas para se verificar o cumprimento desta obrigação”. Pode consultar as medidas em https://covid19estamoson.gov.pt/medidas-covid19-concelhos-risco-elevado/

Nesses concelhos vai ainda continuar a ser obrigatório o encerramento de estabelecimentos comerciais até às 22h e de restaurantes e equipamentos culturais até às 22h30. A máscara passa a ser obrigatória nos locais de trabalho e será proibido circular entre concelhos das 23h de 27 de novembro até às 5h de 02 de dezembro e das 23h de 04 de dezembro e as 5h de 09 de dezembro.

Estas medidas entram em vigor às 00h de dia 24 de novembro.

António Costa sublinhou que a lista dos concelhos é dinâmica e será revista de 15 em 15 dias, alinhada com a revisão do estado de emergência. “Nos próximos meses serão modeladas as medidas a adotar para que se ajustem o melhor possível à realidade efetiva em cada concelho”, explicou.

O primeiro-ministro anunciou ainda medidas de apoio económico. António Costa apontou o programa Apoiar.pt, no valor de 1.550 milhões de euros. Neste âmbito estão previstos empréstimos de 750 milhões de euros e 160 milhões de euros a fundo perdido.
Outras medidas de apoio económico serão o acesso imediato ao Apoio à Retoma Progressiva, assim como o adiamento dos pagamentos à Segurança Social e do IVA trimestral, sem juros. Durante a próxima semana, o ministro da Economia vai apresentar “um conjunto de apoio económico”.
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