Vias de comunicação ou o estado em que estão…

Certamente não será somente um problema de Subportela, mas o estado em que se encontram as vias de comunicação de uma freguesia são um indicativo do seu desenvolvimento. São os caminhos, ruas, becos e ruelas que nos levam ao emprego, nos trazem de volta a casa, dependemos das vias de comunicação para chegar depressa ou simplesmente, para percebermos a beleza que nos rodeia… mas sempre precisamos das vias de comunicação em bom estado, e esse é o problema.

No pré 25 de Abril, as juntas de freguesia de Subportela, trabalharam na melhoria dos acessos onde iam buscar o pão, aos campos, e não será de estranhar que a grande obra relativamente a vias de comunicação em Subportela fosse o denominado, e sempre assim conhecido, como: Caminho da Veiga. Os restantes caminhos, embora limpos, não seriam tão importantes como a importância que agora lhes damos. Só após o 25 de Abril, as juntas de freguesia se pautaram pelo empenho em transformar os caminhos das terras.

Chegados ao século XXI, seria de esperar que o problema das vias de comunicação fosse um problema consumado, mas não, em Subportela, seja a população ou a Junta de Freguesia, as vias de comunicação ainda ficam muito a desejar. A falta de limpeza das bermas, o piso deteriorado ou a falta de um piso estável, a parca iluminação, a sinalética em falta, envelhecida ou danificada, a manutenção de buracos por onde ainda se descarregam fossas, os caminhos estreitos, são exemplos múltiplos do que se passa nos nossos caminhos.

Será facilmente detetado qualquer um destes problemas nos caminhos de Subportela, mas enumeremos alguns: rua da Igreja, esta artéria atravessa os três lugares da freguesia, inicia ali mesmo ao lado da Capela da Senhora ao Pé da Cruz, popularmente conhecida como Capela da Santa ou de São Braz, e termina na nacional 305 mesmo a chegar a Portela Susã, embora com piso renovado após a instalação de saneamento, a falta de iluminação e de sinalética continua a ser o seu grande problema.

A rua de Subportela, ou estrada nacional 203, viu em tempos o início de um abaixo assinado para a colocação de passadeiras e semáforos para prevenir acidentes e obrigar à redução de velocidade, não foi avante, mas esta iniciativa, que Câmara Municipal e Junta de Freguesia tiveram conhecimento e prometeram colaborar, depressa caiu no esquecimento.

Mas será nos caminhos rurais que mais se nota a pouca manutenção ou mesmo abandono: o já falado Caminho da Veiga, tem logo no seu início, ali mesmo ao lado da extinta “benda” do Ribas na dita rua de Subportela, um buraco por onde ainda de vez em quando jorra água de lavagem de pipos, fossa e outros líquidos menos recomendáveis, cem metros à frente, e provavelmente já nem de veículos agrícolas se passa (como se vê na fotografia).

O caminho das Regadas, alia ao lado do cemitério, viu há algumas semanas a inauguração de uma nova fase do cemitério, com pompa e circunstância, e tem mesmo uma abertura para essa fase nova do cemitério, porém, é tal o lamaçal que ninguém se atreve a andar por lá.

O mais novo caminho de Subportela, pelo menos em toponímia, pois viu o seu nome ser aprovado em assembleia de Junta a 26 de junho do ano transato, Caminho da Saibreira, também se apresenta num estado muito degradado, onde lhe foi colocado algum asfalto para ajudar aos proprietários das casas a lá chegarem sem terem alguma aventura menos boa.

Por muitos outros escorre água, nascem ervas, dificultam quem lá transita, dificultam o desenvolvimento.

Item adicionado ao carrinho.
0 itens - 0.00

Ainda não é assinante?

Ao tornar-se assinante está a fortalecer a imprensa regional, garantindo a sua
independência.