Uns mais, outros menos, mas todos os que fizeram vida de mar tem estórias engraçadas para nos contar. Depois, hás que os que as apimentam, os que as contam com mais ou menos pormenor e os que suscitam esclarecimentos acrescidos, dada a curiosidade dos temas. Neste caso temos o nosso visitante, que contou estórias, como não poderia deixar de ser, mas apenas veio fazer uma visita de cortesia e deixar um bonito livro do seu neto, o Rui Coelho, com quem tínhamos conversado na nossa última edição.
Naturalmente também falámos do Rui, porque avô que se prese não deixa de falar dos netos até às lágrimas, ainda para mais quando eles mostram talentos, neste caso da escrita. Não abordamos, o assunto, mas fica o desafio para que o neto, com escrita tão criativa, enxuta e objetiva, de vez em quando envie uma crónica para o mais antigo Jornal de Portugal. A gente da sua geração de certeza que gostaria. Depois, só os jovens, desempoeirados, é que sabem trazer vida à vida.
Gostámos da visita, Comandante. Encontramo-nos muito, mas as estórias nunca acabam. É disso que também gostamos.
GFM