1.ª Maratona de BTT

Darque agrupou-se, dispôs-se a acolher a 1.ª Maratona BTT Vila de Darque/Intermarché, e a obra fez-se, no último domingo, dia 20.

Nascida da iniciativa da Associação Cultural e Recreativa Bombos S. Sebastião – cujas raízes a Darque pertencem -, assim como dos contributos de Junta de Freguesia e Associação de Ciclismo do Minho. A tais entidades organizadoras juntaram-se membros do Grupo de Escuteiros de Darque, Escola Carteado Mena, Associação de Moradores e Comerciantes da Cidade Nova, SIRD (Sociedade Instrução e Recreio Darquense) e Associação de Reformados de Darque. Acorrendo ao evento, “A Aurora do Lima” procurou alguns dos principais responsáveis pela criação, planeamento e acolhimento de um ‘empreendimento’ que, de acordo com Augusto Silva, presidente da Junta de Darque, era já projetado: “A ideia de se fazer uma prova de BTT em Darque existia já há alguns anos, mas foi retardada pela pandemia”, começou por afirmar o autarca local, para logo concretizar: “Este ano proporcionou-se, não só pelo facto de a pandemia estar mais aligeirada, mas também pela vontade, que existiu e continua a existir, da Câmara Municipal, também ligada à questão da candidatura de Viana a Cidade Europeia do Desporto de 2023. Houve, portanto, uma conjugação de vontades”. 

Dando a conhecer algumas das limitações suscitadas, nomeadamente, ao nível da divulgação do evento, Augusto Silva enalteceu que o mesmo acabou, ainda assim, organizado “em tempo recorde”, considerando “muito positivo” o balanço final. Para o líder da Junta, perspetivam-se novas edições da Maratona de BTT da Vila de Darque, assim como outras provas, ainda no decurso do presente ano. Em jeito de mensagem final, Augusto Silva afiançou: “Esta organização veio demonstrar uma outra faceta que o atual executivo tem e que pretende continuar a levar a cabo, que passa por juntar as várias associações darquenses em prol de várias atividades (…) É esta a dinâmica que queremos incutir nas associações, de união e entreajuda. Ao mesmo tempo, pretendemos provar que Darque reúne condições naturais excelentes, não só para a prática desta modalidade, mas também para outras. Se todos trabalharmos em prol disso, as coisas tornam-se muito mais fáceis”.  

Representante da ACR Bombos de S. Sebastião, Jorge Sousa terá sido um dos principais impulsionadores da composição da prova. Ao “A Aurora do Lima”, o também atleta proferiu, no rescaldo, agradecimentos “às associações de Darque, que colaboraram, à Câmara Municipal e à Junta de Freguesia, que foram um apoio muito forte para que a prova se tenha realizado”, mas perspetivou, já as possíveis exigências relativamente a uma nova iniciativa, no próximo ano: “Relativamente ao futuro, deveremos aprender com possíveis erros, sabendo interpretar aquilo que correu menos bem e avançarmos para 2023, para a 2.ª edição da Maratona BTT – Vila de Darque”. Convidado a apresentar a equipa que representa, Jorge Sousa realçou a competitividade de uma estrutura desportiva que é, hoje, “uma das maiores equipas da Associação de Ciclismo do Minho. Somos atuais campeões regionais por equipas, em Elites”, frisou, recuperando, depois, um passando não tão longínquo quanto isso: “Começámos há sete anos, com quatro atletas, sendo que, neste momento, temos 20 atletas em competição e vários outros na vertente “Lazer”. Ao todo, temos perto de 55 atletas”. 

Ainda instado a definir algumas das maiores dificuldades encontradas, sobretudo, no que concerne à angariação de patrocinadores e parceiros, o responsável aproveitou para lançar alguns alertas: “O grande problema na captação de sponsors para a equipa explica-se pelo facto de o ciclismo não ser um desporto que tenha tanta visibilidade como o futebol (…) Tentamos, também, demonstrar que o desporto não é só futebol. A diversidade desportiva que existe tem de ser apoiada”, vincou.  

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