APPACDM assinala 50 anos com tapete florido

A Praça da República acordou na manhã do dia 13 de maio com um tapete florido. O motivo era assinalar os 50 anos da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM). Em cima do tapete foram colocadas representações de cada uma das estruturas da Instituição, onde não faltava a lavradeira de Viana do Castelo e a Coca de Monção.

“Durante muitos anos, o tapete florido foi um dos marcos das comemorações do aniversário da Instituição e a sua execução parou durante alguns anos”, referia o presidente da Direção. Luís Costa contava que “por altura dos 50 anos, o Município solicitou que fosse executado um novo tapete. É um tapete florido com alusão a todas as nossas respostas, que estão nos diversos concelhos do distrito. É a representação de uma árvore com várias ramificações. E cada um dos ramos é uma delegação ou uma unidade da APPACDM”.

O tapete foi criado na Unidade de Areosa e era composto por 288 tabuleiros, que foram encaixados um a um para formar a imagem, que representava uma árvore. Maria Brito foi uma das responsáveis pela confeção do tapete e conta que está em preparação desde julho de 2021. “Em julho do ano passado tive de estacar as suculentes. E começamos a preparar”, conta a funcionária, que gostou do desafio e manifestou as saudades de executar esta tarefa. “Já não o fazíamos talvez há 12 anos”, revela. Acrescentando que na colocação na Praça da República, iniciada às 15h de 12 de maio e terminada  por volta das 19h desse dia, colaboraram 20 pessoas.

A vereadora da Ação Social elogiou a APPACDM por celebrar os 50 anos com sessões abertas à comunidade. “O seu papel é apoiar os utentes, mas também as suas famílias. Fazem também um grande trabalho cultural, que está à vista nas exposições, que prepararam”, assegurou Carlota Borges. 

A APPACDM de Viana do Casteconta com 20 estruturas espalhadas pela maioria dos concelhos do distrito que abrange, Luís Costa deu ainda  conta que “o número de jovens com deficiência mental continua a crescer. Vemos isso pelo apoio que damos às crianças em idade escolar e na escola pública”.  

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