Quando se aproxima o momento crítico dos incêndios, numa região com forte expressão de áreas florestais, a estrutura distrital PCP (DORVIC) alerta que há ainda verbas relativas ao ano de 2022 por transferir pelo Estado para as corporações de bombeiros.
Entre elas, destaca a importância de medidas concretas que apoiem as corporações e criem condições para o país enfrentar a época de incêndios que se aproxima.
Entre elas, está o concretizar “o pagamento das verbas em falta e a atribuição, a partir do próximo mês de junho, um apoio Extraordinário de Emergência para as Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários que as capacite para o desenvolvimento das suas atividades e missão”.
Lembra também a necessidade de reforçar as competências da Direção Nacional de Bombeiros e criar um Comando Nacional de Bombeiros; defender e apoiar a agricultura familiar e a pequena e média agricultura, com a garantia do pagamento de preços compensadores pela madeira e estruturas públicas com capacidade para intervir, designadamente ao nível do ICNF.
A DORVIC observa que “fruto de insuficientes dotações orçamentais e enquadramento legal do financiamento, as Associações Humanitárias de Bombeiros vivem grandes dificuldades económicas que condicionam o pagamento das despesas e a garantia de retribuições justas aos seus profissionais”.
Lembra, ainda, que “a situação agravou-se com a epidemia e com o aumento dos combustíveis, mas também com o aumento das taxas de juro dos empréstimos aos quais as Associações Humanitárias têm que recorrer para aquisição de viaturas ou de equipamentos”.