A Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) vai ser ouvida no Parlamento, a pedido do Bloco de Esquerda (BE) sobre a “violação da lei laboral” no serviço de Imagiologia.
José Soeiro, deputado do Bloco de Esquerda, explica que o objetivo é reunir com a Administração da ULSAM antes do dia 31 de março, data em que termina o contrato da atual concessão daquele serviço e antes do início da nova adjudicação, a partir do dia 01 de abril.
No requerimento apresentado à Assembleia da República, na passada segunda-feira, o Bloco de Esquerda refere que o serviço de Imagiologia da Unidade de Saúde do Alto Minho “é composto por 50 trabalhadores, mais de 20 técnicos de radiologia, que asseguram o funcionamento desta resposta nos dois hospitais da ULSAM, o de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima, e o Serviço de Urgência Básico (SUB) de Monção”.
O serviço de Radiologia da ULSAM esteve concessionado à empresa Lifefocus, nos últimos três anos. A empresa é responsável pela gestão dos recursos humanos e manutenção dos equipamentos, sendo que os equipamentos e instalações são propriedade da ULSAM.
A Lifefocus começou a enviar cartas de rescisão dos contratos aos trabalhadores do serviço de Imagiologia, em fevereiro, com efeitos a partir de 31 de março, prazo de conclusão da concessão.
Pela segunda vez, a empresa concorreu e venceu o novo concurso público, lançado este ano, cujo contrato de concessão vigora a partir de 01 de abril.