O agravamento da pandemia no nosso concelho, a partir do dia 23 de julho e o consequente recolher, a partir das 23 horas, e a obrigatoriedade de terminar os eventos culturais, às 22h30, levou a que a Comissão de Festas procedesse ao cancelamento de dois números das festas, programados e autorizados pela DGS para os dias 30 e 31 de julho, nomeadamente o Ciclo de Colóquios e o Encontro de Folclore.
Com este cancelamento, podemos dizer que, mais um ano, as tradições ficam por cumprir.
Esperando que nos próximos anos tal venha a suceder. Este ano, as festas ficam essencialmente cingidas à parte religiosa, com a diferença de que é lançado o fogo de dia a anunciar os momentos mais importantes e que teremos no sábado, dia 31, um ar de festa exterior, com um grupo de bombos que percorrerá as principais ruas da Freguesia, como é referido no programa que já foi apresentado e que abaixo se refere.
Dia Litúrgico da Padroeira Santa Cristina
Às 9 horas, os meadelenses foram acordados com os morteiros da tradicional alvorada no dia 24 de julho, a anunciar o dia Litúrgico da Padroeira da Meadela, Santa Cristina.
Anunciando a solene celebração, pelas 18h30, foi queimada considerável quantidade de fogo; iniciando-se, de imediato, a celebração da Eucaristia Solene em louvor a Santa Cristina, presidida pelo nosso pároco Monsenhor Manuel Vilar, em que marcaram presença os membros da Comissão de Festas da Meadela e muitos devotos de Santa Cristina que enchiam por completo, o espaço para alegria do nosso pároco e da Comissão de Festas.
Em dia do 61.º aniversário da sua fundação, como é habitual, marcou presença na Eucaristia a Ronda Típica da Meadela, para agradecer mais um ano de existência.
Programa revisto
No dia 31 de julho, sábado, foram cancelados os colóquios e o Encontro de Folclore, apenas teremos um grupo de bombos a percorrer a freguesia, fazendo festa, a partir das 9 horas.
No dia 01 de agosto, domingo, às 10h30, será celebrada a Missa Solene, com missa da festa, em louvor de Santa Cristina, padroeira da Meadela, ponto alto das Festas 2021, que será presidida pelo Monsenhor Manuel José Azevedo Vilar, nosso pároco, em que como é habitual assistirão os membros da Comissão de Festas, entidades oficiais convidadas e devotos de Santa Cristina. A Eucaristia será transmitida via Internet, pela Viana TV e pelo Facebook da paróquia da Meadela, permitindo assim que todos os ausentes e, em especial, os nossos emigrantes, possam assistir à Missa Solene das festas da sua terra.
Tal como no ano anterior, mesmo não havendo Procissão, a imagem de Santa Cristina estará no seu andor nos dias da festa para veneração dos seus devotos. Com início no dia da padroeira, 24 de julho, e nos dias da festa, a igreja paroquial encontra-se feericamente iluminada, a exemplo dos anos anteriores, sendo que a igreja estará aberta nos dias festivos até às 22 horas para receber todos aqueles que o queiram fazer para apreciar a decoração floral da igreja e naturalmente o andor com a imagem de Santa Cristina.
Dia 08 de agosto
No dia 08 de agosto, domingo, às 10h30, será celebrada, na igreja paroquial, uma Eucaristia, em sufrágio por todos os que serviram na Comissão de Festas e já faleceram.
Finda a Eucaristia, a Comissão de Festas, acompanhada do nosso pároco, Monsenhor Vilar, irá em romagem ao cemitério, onde será feita uma pequena celebração litúrgica e colocada uma coroa da flores no túmulo ali existente.
RONDA TÍPICA
A Ronda Típica da Meadela celebrou no passado dia 24 de julho, o 61.º aniversário da sua fundação, participando pelas 18h30, na Eucaristia solene do dia da Padroeira da Meadela, Santa Cristina, sendo celebrante o nosso pároco Monsenhor Manuel José Vilar. No momento próprio, o Monsenhor Vilar saudou a Ronda Típica pelos seus 61 anos de existência e formulou votos para que continuem a espalhar, com alegria, pelo país e estrangeiro, as danças e cantares, levando o nome da Meadela e de Viana do Castelo.
Finda a celebração cantaram-se os parabéns a você à Ronda Típica. Face à pandemia este foi mais um ano em que a celebração do aniversário foi de caráter muito reservado.
Fundada por José Figueiras, em 24 de julho de 1960, a Ronda Típica da Meadela fez a primeira atuação em público, apenas com quatro elementos, para representar a Meadela num serão de arte.
Ao longo destes 61 anos sempre procurou levar a beleza e arte do nosso folclore e o nome da Meadela e de Viana do Castelo aos mais diversos palcos espalhados pelo país e pelo estrangeiro onde representou Portugal, em certames de folclore.
À Ronda Típica da Meadela, na pessoa da Diretora, Dr.ª Laurinda Figueiras, filha do seu fundador José Figueiras, damos os parabéns e desejamos que continue por muitos anos a divulgar as nossas tradições, honrando o legado dos nossos antepassados.
FEIRA DOMINICAL
No passado domingo, concretizou-se uma vontade de muitos meadelenses, a mudança do local da feira dominical, passando para o espaço primitivo, a Praça da Linha do Vale do Lima, acarinhado por muitos e indesejada por alguns, a mudança constituiu uma promessa eleitoral de algumas forças concorrentes às últimas eleições e representadas na Assembleia de Freguesia da União de Freguesias (Santa Maria Maior, Monserrate) e Meadela. Este assunto foi várias vezes debatido e a decisão da mudança foi votada positivamente pelos representantes da população, sufragados pelo voto.
Na manhã de domingo, a feira inaugural foi visitada pelo Executivo da União de Freguesias e por vários membros da Assembleia de Freguesia, numa afirmação do seu voto e concordância pela mudança.
Não pudemos estar na abertura da feira, mas numa visita mais tardia constatamos a satisfação de todos pela mudança. Os feirantes, presentes em grande número e os compradores transmitiram a sua satisfação pela mudança, não só pela proximidade que o local constitui, mas até pelo facto de passar a ser um ponto de encontro semanal.
Refira-se que a feira havia deixado este local aquando da realização das obras de requalificação da Praça e área envolvente e inicialmente, por opção, manteve-se no local provisório até ao último domingo.
Pela nossa parte, reconhecer o esforço de organização, protagonizado pela autarquia, para que tudo decorresse dentro da maior normalidade, como veio a suceder e fosse salvaguardada a preservação de zonas da Praça não afetas à feira.