Agrupamento 348 celebra 50 anos

O Agrupamento 348 do Corpo Nacional de Escutas da Meadela, celebrou no passado dia 18 de setembro, 50 anos da sua fundação.

Das comemorações constou, entre outros, uma sessão solene, realizada no exterior da sede do Agrupamento; o lançamento do livro “50 ANOS 348 MEADELA” e a inauguração de um monumento comemorativo na rotunda da Praça Linha do Vale do Lima.

A sessão solene contou com a presença de várias individualidades e de entre elas, o presidente da Câmara Municipal, Eng.º José Maria Costa, o presidente da União de Freguesias Sr. José Ramos, o chefe da Junta Regional, Henrique Amorim e o reverendo Monsenhor Vilar, e muitos outros convidados, assim como todos os elementos do Agrupamento.

O chefe do Agrupamento, Sr. Rui Mesquita, depois de saudar todos os presentes, fez uma breve retrospetiva dos 50 anos de vida, destacando a determinação e empenho dos que iniciaram o caminho, o Monsenhor Manuel José Vilar e o chefe Rego, que foram os fundadores do Agrupamento, lembrando todos aqueles que desde a sua fundação colaboraram com o Agrupamento e neles destacou D.ª Ivone Lacerda pelo apoio dado no início.

No uso da palavra, Monsenhor Vilar lembrou o início do Agrupamento e a forma como este nasceu com o convite ao chefe Rego que haveria de ser o chefe do Agrupamento até à sua morte, que ocorreu há meses atrás, fazendo o seu elogio, considerando que para o chefe Rego cada escuteiro era como que um filho. Monsenhor Vilar concluiu com agradecimento a todos os escuteiros na pessoa do seu chefe Rui Mesquita, incentivando-os a que, com o seu exemplo, continuem a fazer um mundo melhor.

O chefe da Junta Regional, Henrique Amorim falou do seu passado no Agrupamento, recordando o chefe Rego, referindo que “não há ensino que se compare ao exemplo” e depois de agradecer ao Agrupamento e o felicitar pelos 50 anos de vida, terminou agradecendo ao Monsenhor Vilar a escolha certa que fez há 50 anos.

O presidente da União de Freguesias, Sr. José Ramos começou por saudar todos os presentes e todos os escuteiros presentes, felicitando o Agrupamento 348 pelos seus 50 anos de existência. Falou dos verdadeiros valores da vida que os escuteiros imprimem a cada jovem, considerando ser uma verdadeira escola de formação cívica, na procura da felicidade e de proporcionar essa felicidade aos outros.

A terminar as intervenções usou da palavra o presidente da Câmara Municipal, Eng.º José Maria Costa, para, depois de cumprimentar todos os presente, referir que este é um dia importante para o Agrupamento 348 da Meadela. Enalteceu a colaboração e a importância dos escuteiros na prevenção dos incêndios e proteção da Orla Costeira.

“A sociedade precisa de grupos como os Escuteiros para estar ao serviço da cultura, da sociedade e da formação dos nossos jovens, na formação cívica e humanismo capacitado de solidariedade”, explicou. Agradeceu ao Monsenhor Vilar todo o trabalho que tem feito não só no Escutismo, mas na Meadela. “O Monsenhor Vilar é um orgulho para o Município e para a Diocese”, disse e concluiu com um agradecimento aos escuteiros, não sem recordar o chefe Rego, homenageado nestas comemorações e recordou o falecimento há um ano de D. Anacleto Oliveira.

No final da sessão, foi apresentado o livro comemorativo “50 ANOS 348 MEADELA”, onde é feita uma retrospetiva foto-biográfica da vida do Agrupamento ao longo dos 50 anos.

Micael Miranda teve um papel preponderante, pois foi o grande impulsionador desta obra, que, no entanto, considerou ter sido um trabalho de grupo. Foi anunciado que o Agrupamento tem reunidas cerca de 85.500 fotografias, que seria impossível reproduzir apenas num livro e que para aceso público foi criado um registo histórico num museu virtual que pode ser consultado pelas redes sociais e internet.

Com a presença de todos os presentes nas cerimónias, seguiu-se o descerramento de um monumento aos fundadores do Escutismo da Meadela, na rotunda da Praça Linha Vale do Lima, no centro da Meadela, que, como foi referido marcará a presença do Escutismo na freguesia da Meadela e a memória do seu fundador, chefe Rego.

Ao Agrupamento endereçamos os nossos parabéns pelos seus 50 anos, desejando longa vida e agradecemos o convite.

Eleições
Certamente que o leitor já conhece os resultados das Eleições Autárquicas 2021 da União de Freguesias (Santa Maria Maior, Monserrate) e Meadela, razão porque com este texto apenas se pretende pormenorizar alguns dados sobre os resultados na União de freguesias.
Relembrando os resultados: PCP-PV 31,34% – 3.636 votos; PS 30,92% 3.585 votos; PSD/CDS-PP 20,15% 2.336 votos; B.E. 7,18% 836 votos; IL 4,21% 488votos. Brancos 4,09% 474 votos. Nulos 2,11% 245 votos.

Como se pode verificar a votação resultou praticamente num empate técnico, em que a diferença de votos do PCP-PV em relação ao PS foi de mais 48 votos, sendo assim o vencedor das eleições e o PCP, mantendo a liderança da União de Freguesias, com maioria simples.

Para maior esclarecimento e numa perspetiva de futuro, refira-se que a força política vencedora na Meadela foi o Partido Socialista, seguido do PCP-PV e do PSD/CDS-PP.

Enquanto o PCP-PV ganhou nas freguesias de Santa Maria Maior e Monserrate e no conjunto das três freguesias saiu vencedor como comprovam os resultados atrás referidos.
Aos vencedores e vencidos os nossos parabéns pelo empenho e disponibilidade em servir as populações, num tempo em que cada vez se verifica um maior alheamento pela vida política e associativa em geral.

Poeta
António Carlos da Costa Santos, referido frequentemente pelo “A Aurora do Lima” pela sua atividade literária, marcou presença na 91.ª Feira do Livro de Lisboa, no dia 08 de setembro.

Estiveram em destaque as suas duas últimas publicações de poesia, os livros: Todo o Sangue das Aves e Anatomia das Águas, mais “dois desafios à procura do que está muito para além do racional entendimento da vida”, publicados pela editora Poética Edições.

Este evento contou com duas com sessões de autógrafos, a primeira à tarde com início às 16h e outra à noite pelas 21h, no pavilhão B96 Poética, tendo sempre em conta as devidas restrições ditadas pela pandemia.

Foram muitos os leitores que se deslocaram ao pavilhão para conhecer os seus novos livros, conversar com o poeta e pedir um autógrafo.

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