Aniversário da Associação de Reformados e luta pelos plátanos

Devido à pandemia da Covid-19, as comemorações do 21.º aniversário da Associação de Reformados, limitaram-se à celebração de uma missa campal em honra de todos os sócios falecidos, no recinto em frente à sede da coletividade, no Cais da Ribeira.

A missa, a que assistiram muitos sócios e familiares, foi celebrada pelo padre Meira, que na homilia exortou os presentes a manterem o espírito associativo. No final, o presidente da Associação Joaquim Ferreira, agradeceu a presença dos sócios e informou que as atividades previstas para este ano, só recomeçarão quando a situação da pandemia o permitir.

CORTE DE PLÁTANOS
Cerca de 50 pessoas concentraram-se pelas 8horas da passada segunda-feira, na Avenida do Cabedelo, em manifestação de protesto contra a intenção da Câmara Municipal de abater 20 plátanos para a construção de uma rotunda que permitirá um novo acesso ao porto de mar.

Entre os manifestantes contavam-se vereadores da CDU e do PSD, Augusto Silva, presidente da Junta de Freguesia de Darque e Mariana Rocha Neves, dirigente da Associação de Moradores do Cabedelo.

Um embargo extrajudicial interposto pela Associação de Moradores evitou o abate, já quando as máquinas se preparavam no local para executar a operação. A Associação tem agora o prazo de cinco dias para entrar com uma ação junto do Tribunal Administrativo de Braga.

Para a Associação de Moradores, “existem soluções técnicas alternativas de acesso ao porto de mar sem necessidade de colocar em causa o património natural”. No entanto, para a Câmara Municipal, “não existe nenhum tipo de atentado ambiental” e por isso vai invocar “o relevante interesse público da obra” para levantar o embargo.

Em comunicado tornado público, a CDU afirma que a solução seria a “construção de uma obra de arte sobre a avenida, passando à altura da copa das árvores, de forma a preservar a biodiversidade e a paisagem naquele local”.

Corre também uma petição online, que conta já com mais de duas mil assinaturas, e na qual os signatários dizem que pode “existir uma alternativa mais amiga do ambiente e menos impactante na vida de todos”.

“Não estamos contra a evolução e a construção das melhorias do acesso ao Cabedelo – reconhecemos a sua extrema importância – no entanto entendemos que possa existir uma alternativa mais amiga do ambiente e menos impactante na vida de todos”, lê-se no texto da petição.

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