Apicultores em luta

A vespa asiática, vespa velutina, continua em grande escala a dizimar as abelhas, enquanto o Ministério da Agricultura, Câmaras Municipais e Juntas de freguesias pouco ou nada se preocupam com tão assassina … “pandemia”.

Portanto, há um plano de ação para o controlo da vespa velutina em Portugal, então, por que razão, os apicultores não têm sido ajudados, protegidos e aconselhados afincadamente por esse organismo desde 2018, no distrito de Viana do Castelo? Será, por falta de coragem por parte desse organismo e demais autoridades?

O mel é produzido pelas abelhas ao ser extraído do néctar das flores. Além disso, as abelhas também produzem a cera, a geleia real e o própolis.

No entanto, é triste perceber que mais de 50% das colmeias em Chafé, Anha e arredores, deixaram de produzir o saboroso mel nacional, no plural meles ou méis, motivado por mais uma praga asiática.

Certos apicultores que produzem mel caseiro, como os srs. Paulino Sampaio, por alcunha Paulino Barreiro, em Chafé inventou um método eficaz para a captação de vespas asiáticas e Joaquim Gonçalves, por alcunha Quim Janico, em Anha, procedeu a idêntico no esquema.
Estes conterrâneos e muitos outros apicultores das redondezas, instalaram ratoeiras nas árvores floridas e perto das colmeias. Um método artesanal muito eficaz, bem pensado, nos quais as vespas velutinas entram sempre que cheirem o mel, que é colocado no interior dos orifícios das armadilhas caseiras e, aí morrem.

Contudo, há uma linha SOS Ambiente para denunciar onde se encontram os favos das vespas velutinas nas florestas e matas, porém, segundo os apicultores…ninguém se mexe para os ajudar.

O avô paterno do autor destas linhas, produzia um dos melhores méis, porém, chamava às colmeias “Cortiços”, por esses invólucros terem sido recuperados inteiros no tronco dos próprios sobreiros. E, segundo Paulino Barreiro, viu na adolescência esses “cortiços”, e desde aí o “bichinho” de produzir mel ficou-lhe na memória.

Queimar os enxames das vespas velutinas é proibido por lei. Convém dar conhecimento em primeira mão à instituição pública GNR, para orientar na solução adequada.

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