Situa-se em pleno lugar de Montedor a Avenida que acolheu o nome de Montedor a qual atravessa, melhor circunda o referido lugar desde a E.N.13. A partir da Telheira desenvolve-se perpendicularmente ao oceano Atlântico até à casa do Trinta, onde curva à direita, passa pelas casas do Cabecho, Lapa, Bica, Marinheiro, atravessa a Gandra e confluência com a estrada do Farol, bem perto deste.
É uma avenida extensa, como a descrição o comprova, com uns perfis adequados e outros lastimosos, comporta uma amálgama quantitativa de pisos, tais como, alcatrão, cubo, calçada à portuguesa, terra batida e até um troço da ciclovia do atlântico, os quais na sua grande maioria encontram-se degradados. Resumindo é obra para se realizar com determinação para a concretizar de um extremo ao outro, isto é, de princípio ao fim, ou ainda melhor dizendo desde a Telheira à estrada do Farol, caso contrário não é solucionar este problema que se arrasta desde os meados do séc. XX, data do início da grande obra de requalificação desta avenida que ainda hoje está por concluir e o piso já se encontra degradado.
Sabemos que a Avenida de Montedor está comtemplada no concurso público, aprovado pelo executivo municipal para a requalificação de várias vias municipais em 2023, o assunto já foi motivo de notícia, salvo erro por duas vezes, mas de concreto nada foi alterado no terreno. Estamos no final de abril o que equivale a um terço de 2023 já pertencer ao passado e tudo permanece no mesmo estado, quanto a nós achamos demora a mais para acabar esta obra no corrente ano para reduzir o estado precário da nossa rede viária.
É caso para questionar, mas arranca de uma vez por todas a requalificação integral da via estrutural deste populoso lugar de Montedor, isto é, na sua totalidade da E.N.13/Telheira à estrada do Farol, ou fica eternamente Montedor condenado apenas e só a um servilismo puro das suas valências de excelência a terceiros, tais como: Praia, Alcantilado da Gandra, Moinhos, Farol, Ecovia do Atlântico e outras em troca unicamente de umas pequenas intervenções de vez em quando com caráter “cirúrgico ambulatório”, como se nos afigura que será a próxima intervenção a levar a efeito.
Montedor tem necessidade que o seu arruamento principal seja uma via estruturada, requalificada, utilitária e funcional, cujas obras paralisaram ali junto à casa do Cabecho nos longínquos meados do séc. XX, não interessa agora para o caso quais os motivos dessa aberração, mas sejamos francos e sinceros, considerando que esta via classificada de municipal, quanto a nós merece mais e muito melhor, porque o lugar de Montedor em plena fase de expansão urbanística a isso obriga por direito próprio, tendo em conta que tal característica de desenvolvimento carece que esta via seja uniforme de princípio ao fim para bem de toda a comunidade deste populoso lugar carrecense.