A cada dia que passa o rol dos militares que foram ao Ultramar, vai perdendo páginas, como o cair das folhas das árvores no outono.
O exemplo mais recente desta realidade foi a morte do engenheiro José Nuno Veiga. Faleceu no dia 21 de fevereiro, a quatro dias de completar 74 anos de idade.
Nuno Veiga, entre nós assim designado, era filho dos professores da escola primária de Barroselas, D. Acidália Gonçalves e José Veiga.
Nuno, depois de fazer a escolaridade obrigatória, fez o curso dos liceus em Viana do Castelo, e a licenciatura na Universidade do Porto. Como militar, foi incorporado em 25 de janeiro de 1970, na Escola Pática de Infantaria, em Mafra, para no dia 03 de março de 1971, graduado no posto de Alferes, com a especialidade de Transmissões, embarcar para a Guiné, onde cumpriu a “comissão de serviço”, que terminou em fevereiro de 1973. Na vida civil, exerceu a sua atividade profissional, numa unidade de fabricação de fios para comunicações, na área de Esposende.
Nuno Veiga era socialmente afável e benquisto por toda a gente de Barroselas e não só, razão porque o seu funeral, foi aquilo, que costuma classificar-se de “uma verdadeira manifestação de pesar”.