Erosão no rio Lima

O leito do rio Lima no sítio da Passagem, em Lanheses, apresenta atualmente alterações relevantes, as quais se tornam visíveis na sua amplitude nas marés baixas. 

Na margem esquerda há, agora, um substancial banco de areia que se prolonga desde a Capela das Candeias até cerca de alguns metros da ponte, e que se alarga quase até ao meio do rio, enquanto a corrente passa integralmente na margem oposta tendo como efeito um aumento de pressão desgastante sobre a estrutura de preservação criada em 2014 pelo engenheiro Pedro Teiga, inspirada nos métodos tradicionais dos agricultores e proprietários dos terrenos marginais dos rios com eles confrontantes.

Este desvio do leito natural do rio não deixou incólume todo o espaço que foi objeto da intervenção inicial programada por Pedro Teiga, e nas pontuais que posteriormente foi necessário efetuar, verificando-se nesta altura,  abaixo do primeiro e maior dos esporões construídos, efeitos desgastantes causados pelas grandes correntes ocorridas no último inverno. 

Na outra banda aumentou a área da praia de areia e do lado de cá os problemas e os trabalhos a que a degradação da margem obriga. 

Resta certificar se, na época própria, os meixões e as lampreias sobem o Lima pela direita ou pela esquerda.  

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