“Foram emitidas cerca de 105 mil faturas, tendo sido identificadas cerca de 1% com erros de faturação, os quais já estão a ser verificados e retificados”, refere a nota que as Águas do Alto Minho (AdAM) nos remeteu, em resposta às questões que lhe formulamos.
A informação da AdAM foi-nos remetida já ao final da passada quarta-feira, dia 11, cerca das 19h, após o fecho da edição da última semana. Nela, a empresa, que iniciou a atividade a 01 de janeiro, observa que iniciou a emissão da faturação a 20 de janeiro e que, “em 105 mil faturas, foram identificadas cerca de 1% com erros de faturação e que estão a ser verificados e retificados”.
“Estas situações, que se ficam a dever à migração de dados com origens e matrizes diferenciadas oriundos dos municípios nossos parceiros, serão regularizadas na próxima fatura, sempre sem qualquer prejuízo para os nossos clientes”, refere a AdAM.
Na oportunidade, acrescenta fonte que “também temos vindo a esclarecer outras dúvidas colocadas pelos nossos clientes, nomeadamente no que respeita ao período de faturação, uma vez que as faturas agora emitidas pela AdAM aplicam as tarifas ao dia, de acordo com as recomendações da entidade reguladora. Esta alteração determina que as faturas devam ser analisadas atendendo ao período de faturação a que reportam, podendo não ser comparáveis com as faturas anteriormente emitidas pelos municípios. Neste primeiro período de faturação, deve também ter-se em conta que os nossos clientes estão a receber faturas respeitantes a períodos diferenciados, podendo ser faturas respeitantes a períodos de 15 dias ou de cerca de 45 dias, o que resulta em valores diferenciados e não comparáveis. Esta situação vai ser naturalmente regularizada nos meses seguintes, para um período de faturação próximo dos 30 dias”.
Fonte da AdAM diz ainda: “no que respeita às tarifas, elas foram uniformizadas nos sete municípios que integram a Águas do Alto Minho, fazendo a convergência das tarifas no que respeita a valor, estrutura e tipologia de utilização, em linha com o tarifário de Viana do Castelo. As tarifas fixas foram ajustadas para os valores de €4,93 para o serviço de água e de €4,93 para o serviço de saneamento. Já no que respeita às tarifas variáveis (correspondentes aos volumes de água consumidos), registou-se uma redução generalizada nos escalões de 5m3 e de 10m3. A título de exemplo, refira-se que o consumo doméstico padrão em Portugal é 10m3 para serviços de água e de saneamento e que, para este consumo padrão mensal (30 dias), a AdAM fatura €22,48, valor que é igual ao praticado anteriormente em Viana do Castelo. Neste mesmo cenário, os clientes de Paredes de Coura, onde se registaram as maiores atualizações, viram a sua fatura agravada em cerca de €8, e em Caminha verifica-se um agravamento de €0,60”.
Acrescenta que “foram celebrados acordos de cedência de interesse público com os trabalhadores dos Municípios que aceitaram integrar a Águas do Alto Minho, estimando-se que até ao final do 1.º semestre de 2020 a empresa se encontre com o seu quadro de pessoal estabilizado. Destaca-se que a taxa de adesão dos trabalhadores dos Serviços Municipalizados de Viana do Castelo foi de cerca de 90%.”
A AdAM abrange sete municípios do Alto Minho, e referem que “no primeiro mês de atividade, a AdAM recebeu cerca de 500 novos pedidos de ligação às redes de água e saneamento, estando em curso obras de execução dos respetivos ramais.”
“Já foram lançados procedimentos relativos à execução de infraestruturas no valor estimado de €33 milhões a concluir nos próximos três anos”, conclui fonte da empresa.