O Município de Viana do Castelo suspendeu a rega de espaços verdes com água da rede pública, garantindo apenas “regas pontuais em vasos e plantas anuais com água proveniente de captação própria”.
A redução dos consumos de água integra o conjunto de medidas tomadas pelo executivo municipal para mitigar os efeitos da seca no concelho de Viana do Castelo.
Fonte da autarquia adiantou que vai “monitorizar as situações mais problemáticas, nomeadamente falta de água em algumas freguesias”.
Face à previsão meteorológica para os próximos dias, marcada pela ausência de precipitação, a autarquia decidiu também reforçar a “vigilância dos espaços florestais nos dias de temperaturas mais elevadas, com prontidão de meios assegurada”.
“A Câmara de Viana do Castelo mantém-se atenta e reconhece que a atual situação é preocupante pelo que, se continuar esta tendência meteorológica, será equacionada a tomada de medidas de restrição do uso de água e poderá ser assegurado o transporte e disponibilização de cisternas de água para as necessidades mais prementes”, refere fonte municipal.
Mais de metade do território de Portugal continental (57,7%) estava no final de dezembro em situação de seca fraca, tendo-se registado uma ligeira diminuição na classe de seca severa e um aumento na seca moderada, segundo dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Conforme anunciado pelo Governo no passado dia 01, devido à seca em Portugal continental, há limites à produção de energia em várias barragens: Alto Lindoso/Touvedo, Vilar de Tabuaço, Alto Rabagão, Cabril e Castelo de Bode. A água da barragem de Bravura, no Barlavento algarvio, deixou de poder ser usada para rega.