Extração de lítio

As populações circundantes e do sopé da Serra d’Arga estão descontentes com os governantes que pretendem destruir o valioso património rural, dotado de um habitat natural com espécies únicas, e de águas cristalinas de pureza invejável, bem como as deslumbrantes paisagens, verdadeiros postais de atratividade turística da região.

O vasto património histórico e festivo é de qualidade invejável e tem tudo para que as populações sobrevivam do turismo, entre outras mais valias. Só mesmo alguém com falta de bom-senso e desconhecimento total é que se poderia lembrar de um atentado contra a natureza invulgar… “ao jardim de Portugal..”, sendo estas zonas serranas tipicamente dotadas de uma gastronomia invejável como são exemplo os enchidos famosos de S. Lourenço, o cabrito da Serra d’Arga, o Sarapatel, o típico cozido à portuguesa…ar puro que aqui se respira e fauna única, etc… que deleita todos os habitantes das cidades que se continuam mudando para aqui viver e que agora também se encontram indignados com a proposta governativa que dará lugar à destruição e poluição total destas zonas serranas, para mostrar na cidade um ambiente falsamente puro e dar lugar a aldeias destruídas e muito poluídas. Aqui se vê a incompetência dos ministérios do ambiente para dar lugar a interesses capitalistas, que em nada beneficiam os habitantes destas gentes, cujo lema é o de bem receber.

Mas a paciência tem limites e as lutas serão imparciais, sem limites e sem fim, segundo nos contaram: “…Nunca desistiremos. Soubemos gerir as nossas terras durante séculos, e emigramos para aqui investir e melhorar a qualidade de vida do nosso povo e como usaram de má-fé assim retribuiremos, com todos os meios que estiverem ao nosso alcance…”.
“Lítio aqui não”. “Na Serra d’Arga nem um Furo…”.“…Já sabemos o que passou no tempo do minério, não cairemos noutra…”. “Quem manda aqui somos nós”. Estes são alguns dos apelos que se ouvem no dia a dia pelas regiões do Alto Minho, Serra d’Arga, dispostos a pegar em armas e ressuscitar a Maria da Fonte, se necessário for…

Magusto anual
Foi no passado de 14 de novembro que a Junta de Freguesia da Montaria ofereceu um tradicional Magusto, no Largo do Souto.

Acompanhadas de música regional foram servidas as castanhas para todos os gostos, assim como o bom vinho como é tradição pelo S. Martinho. Também foram servidas as fêveras assadas, elaboradas pela casa “Rafael Fernandes”, que deliciaram os presentes que também tiveram direito às concertinas da Serra d’Arga, como é típico.

Bem haja à Junta de Freguesia que promove estes encontros gastronómicos e divertidos que permitem o ajuntamento de pessoas e confraternização ímpares.

Falecimento
Também partiu para a eternidade o nosso amigo, o ex-combatente Armindo de Jesus Afonso Esteves, com 76 anos de idade, que foi residente no lugar de Pedrulhos, junto à capela de S. Francisco.

À família enlutada apresentámos os nossos mais sinceros e cordiais sentimentos.

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