Muitos fiéis participaram na missa solene em louvor de Nossa Senhora da Silva, celebrada no passado domingo, às 11h, na capela ali erigida em sua honra, no Largo do Souto da Silva. Presente também, junto dos membros da Associação das Festas de Nossa Senhora da Silva, o presidente da Junta, Paulo Maciel, acompanhado de sua esposa. Fazia bom tempo e o sol brilhava, espreitando pela ramada das oliveiras que, tal como a verdura da relva e infraestruturas, se apresentavam bem tratadas.
Foi um dia perfeito para os moradores saudarem uma “vizinha” tão especial quanto o é Nossa Senhora da Silva. E de tão perfeito que não foi indiferente para a passarada, ao ponto de ‘competir’, no canto, com o Grupo Coral “Sol da Manhã”. Na verdade, apresentou-se um cenário de rara beleza e boa ‘moldura humana’, que o celebrante, o pároco, Rev. P.e Christopher, sustentado na palavra proclamada, lembrou a todos os presentes e ouvintes da rádio Afifense que estes momentos com que a natureza nos premeia também são várias formas de Deus se mostrar presente e nos falar. Convidou a dar graças pela criação e o dom da vida e apelou ao sentido de missão de cada um como evangelizador, sempre com sentido comunitário.
E a propósito de “vizinhos especiais” nomeou outros espalhados por Santa Marta de Portuzelo, como Santa Tecla e Santo António, a que juntamos apenas mais dois, para não sermos exaustivos: Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. São “vizinhos” que ‘apadrinham’ iniciativas similares e que, de diferentes modos, contribuem para a economia de comunhão.
Estão de parabéns os membros da Associação, como já estiveram, nos dias 06 e 13 de junho, os responsáveis das Festas de Santa Tecla e de Santo António. Por causa da pandemia, todos voltaram a promover a celebração solenizada da Eucaristia, ato que, só por si, não esgota os seus propósitos, mas contempla o essencial. Com efeito, com ela louvam e veneram os respetivos patronos, especiais destinatários das festividades e, caridosa e fraternalmente, sufragam as almas dos que os antecederam, além de colocarem a Eucaristia no centro da vida.
Após a bênção final, D. Elda Colaço Parente, viúva do saudoso José Júlio Parente, um dos antigos e entusiastas promotores destas festas, brindou a assembleia com a recitação de composição poética composta de sete estrofes, em quadras, onde propõe que acreditemos na oração e na súplica, para afastamento do vírus que nos atormenta. Reproduzimos a quarta e quinta:
Nossa Senhora das Dores;/Está, tristemente, a chorar…/Por todos os sofredores;/Que, muito, deseja salvar.
É nossa Mãe!… haja confiança…/Por Ela, do Seu Filho querido;/Nos vem, a grande Esperança…/“O vírus”, será destruído.
Com a firme esperança de que 2022 será o regresso à celebração normal das festas, Jaime Parente, em nome da Associação, agradeceu a todos os participantes e colaboradores que tornaram mais bela a celebração, a quem tornou mais atrativo o espaço e, de forma especial, a nova presença gratuita do responsável do som.
Da nossa parte, votos de que em 2022 sejam possíveis todas as festividades, com convívios e encontros, onde seja possível ver: Jaime Parente, José Borlido (Navega), Heitor Fernandes (Gouveia), Joaquim Fernandes (Vediviana), José Carlos (Junqueira), Manuel Agostinho (Louras), José Edgar, António Dinis, Patrick Simon, Teresa de Jesus, Marina Simon, Isabel Fernandes, Alberto Alheira, Dores Alheira, Cecília Borlido, Marta Paredes (Parandango), Diana Paredes (Parandango), Filipe (Macau), João Paulo Amorim, ilustres componentes da Associação.
Foto de Hugo Sousa, a quem agradecemos a gentileza.