Galiza/Norte de Portugal pedem a Espanha ferrovia de alta velocidade em 2030

A Eurorregião Galiza-Norte de Portugal pediu hoje ao governo espanhol “o início dos trâmites” para que a ferrovia de alta velocidade entre as cidades do Porto e Vigo seja inaugurada em 2030, data prevista pelo Governo português.

Em comunicado enviado às redações, o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal (GNP, AECT), referiu que o apelo foi hoje feito pelo presidente da Junta da Galiza, Alfonso Rueda, tendo em vista a Cimeira Ibérica que vai decorrer “em Viana do Castelo, prevista para este mês, mas ainda sem data definida”.

“Nas decisões da Cimeira de Viana do Castelo, entre os chefes de Governo e os ministros de ambos os países, que seja incluída a ligação ferroviária de alta velocidade Vigo – Porto e que se inicie, de maneira imediata, a tramitação necessária para fazê-la efetiva nos prazos previstos pelo Governo português”, afirmou Rueda, citado no documento.

Segundo aquele agrupamento europeu, Alfonso Rueda intervinha, hoje, em Vigo, na jornada “Desafios atuais em infraestruturas transfronteiriças e desenvolvimento económico da Eurorregião Galiza – Norte de Portugal”, organizada pelo AECT e pela Confederação de Empresários da Galiza (CEG).

O presidente da Junta da Galiza destacou ainda que o que é “realmente importante é tentar assegurar uma ligação de alta velocidade entre A Corunha – Porto – Lisboa”. “Esta que é uma velha reivindicação do Governo da Junta de Galiza e que se pode materializar, num futuro próximo, se conseguirmos o compromisso do Governo de Espanha e Portugal”, assinalou.

O presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), Miguel Cruz, recordou que este projeto está incluído no investimento global de 43 mil milhões de euros a realizar até ao final da década na área dos transportes, sendo que 11 mil milhões de euros serão investidos na ferrovia.

Na conferência hoje realizada em Vigo, o diretor do AECT da Eurorregião Galiza – Norte de Portugal, Nuno Almeida, lembrou “a vontade expressa, de um lado e de outro da raia, de ver resolvidos os impedimentos na mobilidade de pessoas e de produtos numa zona da fronteira que se afirma como uma das mais dinâmicas no que respeita ao movimento de trabalhadores”.

Lusa

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