Greve de professores e funcionários afeta famílias

A greve, por tempo indeterminado, que se realiza desde o final de 2022 está a afetar as famílias vianenses. Na manhã de quinta-feira foram muitos os alunos afetados pela greve.

No Agrupamento de Escolas de Monserrate, vários professores manifestaram-se à porta, com cartazes a dizer: “Precariedade até quando?”. Pouco depois das 10h da manhã, os professores e funcionários que estavam em greve já tinham desmobilizado e só se encontravam na Escola Secundária de Monserrate, os professores e funcionários que não estavam em greve, mas que eram insuficientes para que a escola não encerrasse.

Também no Centro Escolar de Perre, as crianças do 1.ºciclo não tveram, na manhã, de quinta-feira acompanhamento dos funcionários. Os pais tiveram de ir, à hora do almoço, buscar os filhos à escola para que a refeição fosse feita em casa, porque não havia funcionários na cantina escolar.

Os funcionários do Agrupamento Pintor José de Brito estiveram, na sua maioria, reunidos na sede do Agrupamento com um delegado sindical.

A mãe de um criança que frequenta o Centro Escolar de Perre dáva-nos conta da preocupação. “Como é possível, a escola estar a funcionar sem funcionários. Pode acontecer qualquer acidente e não há nenhum funcionário para levar a criança ao hospital”, dizia, sem querer se identificar. No dia anterior a escola tinha apenas funcionado num período de tempo.

Na escola sede do Agrupamento de Arga e Lima também os professores manifestaram-se à porta da escola. Reivindicavam “respeito” e lamentavam a precariedade e a progressão nas carreiras.

O Ministério da Educação pediu pareceres jurídicos à Procuradoria-Geral da República e ao Centro de Competências Jurídicas do Estado (JurisAPP) sobre a “legalidade da forma de execução das greves dos professores em curso, convocadas pelo STOP e pelo SIPE”.

Item adicionado ao carrinho.
0 itens - 0.00

Ainda não é assinante?

Ao tornar-se assinante está a fortalecer a imprensa regional, garantindo a sua
independência.