Durante dois dias, 28 e 29 de novembro, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) acolheu um encontro de internacionalização de empresas. O Museu de Artes Decorativas serviu de palco para a iniciativa que reuniu académicos, políticos e empresários.
Um dos objetivos da iniciativa era falar da “importância do território na internacionalização das empresas”. O presidente do Instituto manifestava: “Traz-nos aqui um tema que é importante para as empresas, que é a internacionalização”. Carlos Rodrigues salientava que a internacionalização também é fundamental para as instituições de ensino superior. “Quanto mais internacionais forem, melhor formam”.
Aquele responsável referia ainda a vontade do IPVC trabalhar próximo com as instituições locais, explicando que o mar é “uma matéria onde há muito caminho a fazer”.
O vereador da Educação salientava que Viana do Castelo está a fazer o caminho em direção ao mar, dando conta da Estátua de Viana, onde tem representada a ligação do concelho ao mar. “Viana do Castelo tem apostado no cluster do mar como oportunidade de desenvolvimento do território”, disse Manuel Vitorino. Acrescentando que “sem ciência e sem conhecimento não conseguimos produzir o desenvolvimento no território”.
Presente no primeiro dia, a diretora geral das Políticas do Mar falava que o Plano de Recuperação e Resiliência vai financiar o crescimento de 10 hubbs (centros de investigação). Marisa Silva referia que até ao final do ano de 2025 serão criados também sete centros de inovação, de norte a sul do país.
O representante da West Sea contava que “a internacionalização foi um imperativo” dos Estaleiros. Santos Lima informava que “a partir dos anos 70, os Estaleiros viraram-se para o mercado internacional”. E atualmente o foco é a construção naval, mas sobretudo a reparação. “Não haverá grandes crises na reparação naval”, assegurava Santos Lima.