O Observatório do Litoral Norte (OLN) – Laboratório Colaborativo Municipal para o Conhecimento do Mar de Viana do Castelo, o primeiro CoLab municipal do país já está a funcionar desde a última quarta-feira.
O espaço, instalado na Praia Norte, está dotado de um minissubmarino, aquário com 14 metros quadrados, três unidades de microscopia avançada e um hidrofone, entre outras valências.
Este projeto começou a ser desenvolvido em 2017 e constitui-se como a primeira estrutura do país com este modelo funcional. No Conselho Científico do Observatório estará representada a autarquia, bem como o consórcio científico que colabora ativamente na conceção daquele espaço, nomeadamente o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, o Instituto para a Biossustentabilidade da Universidade do Minho e o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto. Este órgão pretende incorporar, a médio prazo, empresas de referência na área das Ciências do Mar, dando corpo ao BlueLivingLab de Viana do Castelo.
O Observatório do Litoral Norte é um equipamento de valorização turística e educativa dos valores naturais e culturais patrimoniais do Mar de Viana do Castelo (ambiente marinho – infralitoral ao intertidal; e de transição – praia e duna), mas também de promoção e aprofundamento do conhecimento científico no domínio científico e/ou temático do Mar. Para além da promoção da Literacia do Mar, pretende reforçar o esforço de investigação no concelho e contribuir para a aproximação dos cientistas às comunidades escolares e à população.
A produção científica que se espera reforçar por via do Observatório do Litoral Norte permitirá a contínua atualização dos conteúdos disponibilizados, dotando esta infraestrutura de um caracter dinâmico.
O Observatório do Litoral Norte está dotado de uma área de acolhimento aos visitantes, uma zona de consulta de publicações sobre os domínios do Mar, uma galeria de exposição temporária, uma zona expositiva de carácter interativo e uma área de trabalho apetrechada com equipamentos científicos de ponta, nomeadamente microscópios e câmaras de microscopia, e veículos e equipamentos submarinos fundamentais para a aquisição de novos dados com potencial para o desenvolvimento de novos conhecimentos e aplicações. Estes equipamentos serão operados pelos cientistas no desenvolvimento das suas atividades de investigação, mas também em atividades de contacto e interação direta com a população e as comunidades educativas.