Mais de três mil pessoas desfilaram no Cortejo Histórico e Etnográfico

Os vianenses não quiseram ficar de fora de mais uma edição do Cortejo Histórico/Etnográfico da Romaria d´Agonia e participaram ativamente. Foram mais de três mil os que desfilaram nos vários quadros dos 139 carros alegóricos que integraram a edição de 2018. A assistir eram milhares nas diversas ruas por onde o cortejo passava.

“Foram mais de três mil e se tivéssemos alargado o prazo certamente teríamos mais gente a participar. Percebemos que havia muita gente que se queria inscrever e temos de começar a pensar nisto de outra maneira, porque de facto é muita gente”, informava a vereadora Maria José Guerreiro, no final do cortejo que durou duas horas.

O cortejo foi “diferente”, e segundo a vereadora da Cultura contou com “muitos números novos”. Os temas principais foram os 140 anos da inauguração da Ponte Eiffel, daí a reprodução de uma locomotiva de 1878 e ainda os 50 anos da Procissão ao Mar. Maria José Guerreiro destacou a apresentação da locomotiva. “Foi bastante impactante e parecia mesmo a primeira locomotiva”.

A assistir não há números oficiais, contudo a VianaFestas vendeu mais de cinco mil bilhetes para as bancadas da Avenida dos Combatentes e as associações também venderam espaços nas ruas por onde passa o cortejo.

Luís Castro Mendes falava de “uma narrativa bem construída onde aparece toda a história, narrativa e todos as ferramentas e os maravilhosos trajes, que são um património extraordinário”. A propósito do traje, o ministro da Cultura manifestou total apoio do Ministério por si tutelado para que o traje seja considerado Património Imaterial da Unesco. “A candidatura do traje para a Unesco está bem encaminhada e tem todas as condições para entrar na lista indicativa que é o primeiro passo para se candidatar a património da Unesco”, sublinhava. Adiantando que depois de ser apresentada a lista indicativa segue para a Comissão Nacional da Unesco, que está no Ministério dos Negócios Estrangeiros e depois segue o seu caminho. Luís Castro Mendes sugeria que “é importante trabalhar bem a candidatura”.

O autarca vianense manifestava que “cada vez mais os vianenses participam nas suas festas”. José Maria Costa referia que “esta é a maior romaria de Portugal”, lembrando que “os carros foram muito bonitos” e os temas principais do cortejo foram respeitados.

Questionado sobre a impossibilidade de lançar fogo de artifício, o autarca vianense manifestou que já pediu ao ministério da Administração Interna para abrir uma exceção para que a serenata de domingo à noite possa acontecer. Contudo, até ao momento ainda não recebeu uma resposta.

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