O Corpo de Deus/Coca de Monção, festas concelhias, decorrem de amanhã até ao próximo domingo, dia 19 de junho.
No primeiro dia, 16 de junho, feriado nacional, a arruada da Coca (10h), apresentação de livro sobre a Coca de Monção (15h), da autoria de José Adriano Oliveira Cruz, no Cine Teatro João Verde, a Eucaristia e Procissão Solene (17h), o tradicional combate entre S. Jorge e a Coca (19h), no Anfiteatro Natural do Souto.
O combate demora o tempo que leve ao cansaço dos participantes ativos ou à vitória de S. Jorge que, para tal, tem de introduzir a lança, por três vezes, nas goelas da Coca e, com a espada, cortar-lhe uma orelha. Reza a história que, caso vença S. Jorge, haverá um bom ano agrícola com muito e bom Alvarinho. Se a vitória sorrir à Coca, aproximam-se tempos adversos e difíceis.
No primeiro dia, realizam-se, ainda, dois espetáculos de rua internacionais com Karcocha (Chile), pelas 15h, na Praça da República, e Mistral (Itália), pelas 18h, no anfiteatro natural do Souto. Karcocha é um mimo moderno que se dedica a percorrer o mundo para arrancar sorrisos das pessoas. Mistral é um espetáculo de mastro chinês com uma acrobata maluco que faz movimentos impressionantes.
O dia seguinte, 17 de junho, sexta-feira, é totalmente dedicado aos mais pequenos com espetáculo de marionetas, por Rui Sousa, e “O Nabo Gigante”, por Partículas Elementares. O sábado, 18 de junho, é totalmente preenchido com espetáculos de rua: a Karkocha e Mistral, juntam-se “Mr Dyvinetz” (Chile) e La Madeja”, por Irene de Paz (Espanha).
“Mr Dyvinetz”, pelas 11h, na Praça Deu-la-Deu, e 22h30, na Praça da República, é performance de rua com a duração de 30 minutos, bastante divertida e artística, com o envolvimento de todo o público. La Madeja”, por Irene de Paz (Espanha), pelas 21h45, na Praça da República, demonstra a capacidade de seguir em frente com os pés atados, de dançar com dificuldade e de rir mesmo chorando.
O último dia, domingo, 19 de junho, engloba o Peddy Paper para famílias “Na Pegada da Coca”, pelas 10h30, na Praça Deu-la-Deu, e o Cortejo Etnográfico das Freguesias, pelas ruas do centro histórico, com início às 16h30. Além da sonoridade característica das nossas aldeias como bombos, concertinas e cavaquinhos, mostram-se algumas vivências de ruralidade como a prática da pastorícia, o trabalho do granito, as vindimas, a malhada do centeio, ou a desfolhada.