O Museu do Turismo não tem pátria e tem todas as pátrias. É virtual e enquadra em formato individual todos os museus privados ou públicos que reúnam condições para tal e assim o desejem. Nestas condições se encontra o Museu dos Transportes da Fundação Santoinho, sempre em permanente valorização e crescimento.
O texto com que se apresenta o Museu do Turismo diz-nos que a “sede do Museu é o mundo, e todo aquele lugar onde existe uma ‘Sala’, sendo este um espaço em que se expõem objetos relacionados com a história do turismo, como guias de viagem, fotos, postais, cartazes, lembranças… Cada quarto é dedicado a um tema, que está sempre relacionado com o local onde se encontra”. Quem visitar o portal lá encontra a “Sala” 65, onde o Museu dos Transportes da Fundação Santoinho se apresenta.
Na segunda-feira, dia 20, no espaço da Quinta do Santoinho, a merecer uma visita de cada português, já que ali não há um, mas vários museus, não cabendo aqui a sua pormenorização (tal só se pode fazer com trabalho próprio, de singularidade e bem orientado), no meio de carros de antanho e materiais a estes ligados, deu-se conhecimento deste enquadramento no Museu do Turismo, que irá divulgar mais e melhor o mundo do Santoinho. Mas esta foi também oportunidade para que Valdemar Cunha, a alma deste complexo, fizesse uma longa dissertação sobre este diversificado espaço museológico, onde a natureza se respeita e vivifica, sem esquecer uma referência emotiva ao grande fundador daquele pequeno mundo, que foi António Cunha, já que, “partindo do nada, ficará para a história de Viana como um visionário, bem merecedor de uma estátua na cidade que tanto amou e para a qual tanto trabalhou”.