O futuro Governo terá 17 ministros e 38 secretários de Estado, foi anunciado esta quarta-feira em comunicado pelo gabinete do primeiro-ministro.
No texto é dito que o novo Executivo, o XXIII Governo, terá “menos 20% de governantes” face ao anterior. De acordo com o comunicado, António Costa informou ontem, terça-feira, o Presidente da República da estrutura orgânica do XXIII Governo Constitucional.
Na nova equipa, a pasta da Presidência do Conselho de Ministros, que deverá permanecer nas mãos de Mariana Vieira da Silva, sobe para número dois.
A Presidência passa a ter a secretaria de Estado da Administração Pública e a secretaria de Estado do Planeamento, que irá lidar com os fundos europeus, para a aplicação do Programa de Recuperação e Resiliência.
Em terceiro e quarto lugares na hierarquia surgem os ministérios dos Negócios Estrangeiros e o da Defesa.
A secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares passa a ministério. Na dependência desta ficam duas secretarias de Estado: a da igualdade e Migrações.
O Ministério da Coesão Territorial não perde Secretários de Estado, mas a nomenclatura muda. Além do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, haverá agora um secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território. Até aqui, chamava-se Secretaria de Estado da Valorização do Interior.
O décimo sétimo e último ministério é o da Agricultura. Passa a denominar-se Ministério da Agricultura e da Alimentação e passa a ter dois secretários de Estado, em vez de um. A tutela das pescas fica sob a alçada deste ministério.
“Os ministérios com responsabilidade direta na execução do Plano de Recuperação e Resiliência serão os primeiros a concentrar-se, até ao final do ano 2022, na atual sede da Caixa Geral de Depósitos – sob coordenação da Presidência do Conselho de Ministro”.
“Esta alteração de modelo funcional permitirá a redução de dezenas de cargos e serviços intermédios”, destaca o comunicado.