Há décadas, que as edilidades competentes em Portugal alertam, nos inícios da primavera, para o facto de que todos tenhamos precaução e evitar a ocorrência de incêndios florestais. Ou seja, todos, incluindo o Estado, devemos, obrigatoriamente, limpar as matas propícias à deflagração de incêndios.
Nota-se, contudo, que tanto as edilidades estatais como muitos donos de áreas florestais deixam propagar a calamidade que poderá surgir em caso de incêndio, por essas matas permanecerem à mercê de uma catástrofe ruinosa.
Quem serão os responsáveis chamados a juízo, se um certo dia aquelas matas que ficam a apenas alguns metros de moradias, de vias públicas? Havendo-as em Chafé e na região que são autênticas bombas com rastilhos adormecidos, convém alertar antes que seja tarde, o que poderá acontecer frente a uma gasolineira como mostra a imagem, no lugar do Lordelo em Chafé?
Aqui d’El Rey!
Existem proprietários que se aplicaram em limpar as propriedades, mas qual é o benefício da despesa se os vizinhos ao lado deixam as suas ao desleixo? Então, onde está a moral do bem fazer e do bem comum?
Por outra, nos terrenos pertença do Estado e junto às margens das estradas do concelho do Alto Minho, quem tem por obrigação limpar a vergonhosa vegetação, como por exemplo, nas bermas da nova via rápida para o porto de mar em Chafé?
Além de tudo isto, ainda é de lamentar, vermos com muita preocupação a continuada razia de pinhais em Chafé que ninguém alerta para o perigo dessas grandes áreas desertas à mercê da semente das plantas invasoras. Afinal, quem tem o direito de legislar e de estipular replantação? Para que os nossos antepassados não se retornem nas tumbas!
Entretanto, em Portugal, no sentido de irradiar a proliferação das austrálias ou acácias, foi introduzido um inseto criado na Austrália, uma minúscula vespa da espécie Trichilogaster, capaz de combater as plantas invasoras desde a florestação. Agora, veremos se este inseto novo na nossa região, não causará efeitos colaterais noutras plantas, mesmo nas endógenas.
Vamos lá, então, dar um pouco de brio à nossa terra, limpando o que é necessário para um bom saber acolher a quem nos visita.
À Câmara Municipal e Junta de Freguesia, aqui fica o alerta.