“O meu pai foi, na sua época, o presidente dos afetos”

No dia em que completava 82 anos, Francisco Sampaio deu nome à Galeria situada no piso 0 do Museu do Traje. A inauguração aconteceu ao final da tarde de 07 de junho e a placa foi descerrada pelo autarca vianense e pela filha mais velha do homenageado, Anabela Sampaio.

A porta-voz da família, emocionada com a homenagem, explicava que Francisco Sampaio “encarou o trabalho com espírito de missão”. Anabela Sampaio comparava o pai ao Presidente da República. “A falta de sono, a paixão pelos livros e escritos e os afetos. O meu pai foi, na sua época, o presidente dos afetos”. A filha do homenageado esperava que “daqui a muitos anos o seu nome seja recordado e sobretudo por ter sido um homem bom”.

A presidente da VianaFestas recordava os anos de trabalho com Francisco Sampaio. Maria José Guerreiro lembrou quando, em 2009, chegou à Câmara Municipal e à VianaFestas e o apoio que recebeu do homenageado. “É uma enorme honra dizer que trabalhei com o Dr. Francisco Sampaio”.

Para o vice-presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal o dia era de “celebração”. Inácio Ribeiro considerava “merecida” a homenagem a alguém que “acarinhou este espaço [Museu do Traje] e sentiu muito à frente de todos os outros”. O ex-autarca de Felgueiras reconhecida que “o sonho é a arma mais potente que o Homem tem. E o Dr. Francisco Sampaio sempre usou essa arma”.

O vice-presidente prometia que “trabalharemos para sermos merecedores do legado e para acrescentarmos algo mais ao que recebemos”.

O responsável da Confraria dos Gastrónomos do Minho apresentou as cinco paixões do homenageado: a família; a Senhora da Agonia; a Região de Turismo do Alto Minho; a licenciatura de Turismo do IPVC e a Confraria dos Gastrónomos. Carlos Fernandes explicava que “o curso de turismo foi idealizado pelo Dr. Francisco Sampaio há 30 anos e a estratégia atual é a mesma”.

“Estamos aqui para celebrar a vida e o perfume, porque o Dr. Francisco Sampaio perfumou várias áreas da nossa vida”, salientava o autarca vianense. José Maria Costa considerava que “é uma pessoa que não podemos esquecer”.

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