Viana do Castelo é palco da conferência internacional de desportos ao ar livre. De 24 a 26 de setembro, estarão presentes 30 especialistas de 12 países.
“Neste evento, o que se vai discutir, no fundo, são políticas de saúde pública e esperamos que haja um legado que fique para o futuro”, manifestava João Zamith. O presidente do Surf Clube de Viana sublinhava que “isto [Outdoor Sports Euro`Meet] não é só um congresso, tem também a experiência no terreno”. Para além das conferências, que decorrerão no Centro Cultural haverá 16 experiências de desporto ao ar livre.
Outdoor Sports Euro’Meet 2019 tem como temas centrais #BeActive, Be Healthy, Be Outdoors, Blue Growth, Urban Outdoor e Inclusive Outdoor.
Dos mais de 100 inscritos, 90 por cento são estrangeiros. João Zamith diz que a iniciativa é “uma oportunidade” para quem trabalha ou pretenda trabalhar nesta área.
“Este evento é uma oportunidade importante para posicionar Viana do Castelo no circuito dos fóruns e congressos europeus e para mostrar a quem nos visita um conjunto de infraestruturas e valências que o Município de Viana tem vindo a impulsionar, principalmente ligadas aos desportos náuticos e de natureza”, explicava José Maria Costa. O autarca vianense não tinha dúvidas de que “este encontro é muito importante para a cidade”.
O presidente da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) referia que “a região tem vindo a crescer em número de turistas, mas não chega dizer que temos gastronomia (…) é preciso acrescentar valor. E o que estamos aqui a fazer é a acrescentar valor”, dizia Luís Pedro Martins.
Luís Paulo Rodrigues, diretor da Escola de Desporto e Lazer do IPVC, contava que a maioria dos alunos formados naquela instituição dedicam-se às experiências do desporto ao ar livre. “O que temos vindo a notar é que do contacto que temos com todas as empresas de turismo desportivo a sua atividade tem vindo a aumentar exponencialmente e o dado mais concreto é que os nossos alunos têm uma empregabilidade completa e o que as empresas nos pedem de colaboradores não tem sido possível dar resposta, ou seja, há um défice de pessoas formadas para trabalhar nesta área”.