Carla Cruz, deputada do PCP, esteve esta segunda-feira, em Viana do Castelo, onde reuniu com dirigentes das associações de reformados e de agricultores, bem como da comissão de antigos trabalhadores dos ENVC.
Na sequência destes encontros, participou numa conferência de imprensa, juntamente com a vereadora Carla Marinho e o dirigente da DORVIC Filipe Vintém. Ficou-se a saber que vai manifestar, ao Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, a situação de fragilidade financeira porque passa a Associação de Reformados e Pensionistas e que, conforme disse, poderá colocar em causa o normal funcionamento desta instituição, incluindo a nível logístico.
Carla Cruz deu conta de que foi informada de que os acordos com a Segurança Social não cobrem muitas das despesas de funcionamento da associação, designadamente a nível da sua frota. Lembra, a esse nível, que ela desenvolve a sua ação a nível do apoio domiciliário, centro de dia e centro de convívio, a par do facto dos seus associados serem, em grande parte, pessoas com parcos rendimentos.
A deputada defendeu que o ideal seria que estas respostas fossem dadas pelo Estado, não acompanhando “esta desresponsabilização”.
Por sua vez, com os agricultores, a questão colocou-se ao nível das florestas e da necessidade dos sapadores, da importância da agricultura familiar para manter e fixar as pessoas, bem como de rendimento complementar para as pessoas. Criticou o fecho de alguns serviços locais de apoio à agricultura e deu conta da preocupação com a questão da vespa asiática, cujo programa de combate, ao que parece, falhou.
A deputada deu mesmo conta de que estas já não se limitam às árvores, que até fazem ninhos na terra. Algo preocupante com algo que causa, até, prejuízos ao nível, do ambiente e na apicultura. Preocupações que vai transmitir aos ministérios da Agricultura e do Ambiente.
Na reunião com antigos trabalhadores dos ENVC, ficou-se a saber que, com o decorrer do tempo, o apoio àqueles passou a ser mais diminuto. Das seis centenas de funcionários que a empresa tinha, estarão nesta situação, neste momento, cerca de 20 por cento.