A carga movimentada nos portos portugueses desceu 6,8% para 58,7 milhões de toneladas entre janeiro e agosto, devido ao volume de importações de petróleo bruto, segundo a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).
De acordo com esta mesma entidade, o porto de mar de Viana do Castelo foi aquele que mais cresceu, a nível nacional, na mesma altura.
Os movimentos de cargas no porto de Viana do Castelo cresceram 15,3% face a igual período de 2018, enquanto os restantes portos tiveram comportamentos negativos.
Os portos de Viana do Castelo, Lisboa e Sines foram os únicos portos que registaram um crescimento no número de escalas de, respetivamente, 9%, 1,7% e 0,2%.
De acordo com o relatório da AMT, “Viana do Castelo, Figueira da Foz, Setúbal e Faro são os portos que apresentam um perfil de porto “exportador”, registando um volume de carga embarcada superior ao da carga desembarcada”.
No seu conjunto, estes portos de mar representam uma quota de carga embarcada de 15,3%, dos quais 10,3% respeitam a Setúbal.
Recorde-se que a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) iniciou, no passado mês de fevereiro, a construção dos novos acessos rodoviários ao setor comercial do porto de Viana do Castelo, ligando-o ao nó de Neiva da A28, visando melhorar a acessibilidade à infraestrutura portuária, reforçando a sua competitividade e alargando o seu hinterland.