Em menos de um mês, o posto de combustível, da Galp, na freguesia de Areosa foi assaltado quatro vezes. A última vez, aconteceu na madrugada de dia 27 de janeiro, cerca das 00h30, e representou um prejuízo na ordem dos 10 mil euros. A PSP está a investigar o caso.
António Amaral lamenta que a campanha eleitoral não tenha permitido “discutir os verdadeiros problemas de Portugal, que são a segurança e a justiça”. O empresário mostrava-se revoltado com a não atuação da justiça. “Como cidadão não entendo que haja imagens, fotografias e se identifique perfeitamente o indivíduo e a pessoa continue a passear impunemente não sei se em Viana ou em outro local. Não consigo perceber”.
Neste último assalto foi usado o método de “carjacking”, com a tentativa de introduzir o veículo na loja de conveniência. O assaltante não conseguiu entrar, mas, segundo o empresário provocou vários danos no novo sistema de segurança, que havia sido instalado após o último assalto, feito há apenas oito dias.
António Amaral reconhece que a “polícia por mais que se esforce sente-se impotente para capturar os infratores”, lamentando que “sempre que [estes] se esbarram nos tribunais lhes é dito que como não são apanhados em flagrante delito nunca são detidos”.
O empresário relembra o episódio do anterior assalto, com o homem a ser identificado e depois de ser presente a juiz foi libertado.
“Quem nos governa devia ter posições diferentes sobre estas matérias. Mas infelizmente só se discute salários mínimos e não se discutem as questões fundamentais do país. Gostava de ver o atual primeiro-ministro e os candidatos a serem mais objetivos nas suas propostas e não fazer de conta que vivemos num país das maravilhas”, apela António Amaral.
No total dos quatro assaltos verificados desde o início de 2022, António Amaral estima um prejuízo na ordem dos 30 mil euros.
Fonte da PSP assegura que foi aberto “um processo criminal, sob a alçada do Ministério Público da Comarca de Viana do Castelo, e encontra-se a efetuar diligências de investigação no sentido de identificar os suspeitos”.
A mesma fonte, questionada pela nossa redação sobre o aumento da criminalidade violenta no distrito, referiu que “a criminalidade violenta em 2021 diminuiu, relativamente ao ano transato”. Adiantando, contudo, que “no corrente ano, verifica-se efetivamente um ligeiro aumento da criminalidade violenta e grave. No entanto, ainda é muito cedo para perceber a tendência deste tipo de criminalidade, sendo que a Polícia de Segurança Pública está atenta à evolução da criminalidade e trabalha no sentido de combater os fenómenos criminais emergentes”.