Previna-se contra a pneumonia!

Uma pneumonia consiste numa inflamação do pulmão causada, de um modo geral, por bactérias ou vírus que se transmitem por contacto direto com as secreções respiratórias de outra pessoa.
Os sintomas mais comuns são: febre, arrepios de frio, tosse com mais ou menos expetoração de cor amarelada, esverdeada ou cor de ferrugem, dificuldades respiratórias, dores torácicas, dores de cabeça e musculares, geralmente de instalação rápida.

A forma mais frequente de pneumonia é a pneumonia pneumocócica, provocada pela bactéria Streptococos pneumonia (pneumococos), sendo a vacinação a principal medida para prevenir a mesma.

De acordo com os dados do Observatório Nacional das Doenças Respiratória (Fundação Portuguesa do Pulmão) de 2017, os 43.199 episódios de internamento por esta doença, são a principal causa de internamento hospitalar em Portugal e apresentam uma tendência crescente nos últimos 10 anos, com aumento de 171%.
Os 8695 óbitos verificados, correspondendo a uma taxa de mortalidade de 20%, revelam que se trata de uma das doenças mais mortíferas para a população portuguesa. Sendo essa taxa muito superior à média europeia (13%) estamos perante um relevante problema de saúde pública em Portugal.

É fundamental um diagnóstico precoce e consequente tratamento adequado, pois a probabilidade de vir a morrer de pneumonia cresce à medida que aumenta o número de horas até se iniciar a terapêutica correta. O SNS deve, pois, garantir o acesso rápido aos serviços de saúde, de modo a diminuir a mortalidade por pneumonia e também promover a vacinação, gratuita, dos grupos de risco:

Pessoas sofrendo de doenças crónicas: respiratórias, cardiovasculares, hepáticas, renais e diabetes.

Pessoas com doenças que deprimem a imunidade e diminuem a resistência às infeções: pessoas sem baço, doentes infetados pelo VIH, doentes transplantados, doentes com doença oncológica ativa ou a fazer tratamentos oncológicos, doentes com imunodeficiências de vários tipos e situações similares.

Crianças, cuja vacinação já está incluída no Plano Nacional de Vacinação – PNV desde 2015 e pessoas com mais de 65 anos de idade, em particular residentes em lares de idosos.

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