Os docentes Ermanno Aparo e Liliana Soares e os ex-alunos João Teixeira e Jorge Passos venceram o prémio internacional de Design 2020 “A’Design Award” na categoria de instrumentos musicais com a surdina Shatron.
O Design do Instituto politécnico de Viana do Castelo foi uma vez mais premiado a nível internacional. Os docentes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC, Ermanno Aparo e Liliana Soares e os ex-alunos João Teixeira e Jorge Passos venceram o prémio internacional de Design 2020 “A’Design Award” na categoria de instrumentos musicais com a surdina Shatron.
O projeto apresentado pelo Politécnico de Viana foi o único a ser premiado na categoria de instrumentos musicais. “Tenho o prazer de anunciar que o – Shatron Mute for Trumpet – recebeu o prémio Iron A’ Design Award na Categoria de Design de Instrumentos Musicais pela International Design Academy, prémio atribuído pelo júri do A’ Design Award & Competition que é constituído por membros influentes da imprensa, designers estabelecidos, académicos de renome e empresários proeminentes em todo o mundo”, informa fonte do IPVC em comunicado.
Segundo os docentes, “trata-se de um projeto de investigação aplicada com a duração de 2 anos e que, para além do IPVC e da ESTG-IPVC, envolveu o Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Universidade de Lisboa e 11 entidades empresariais do Norte de Portugal, ente elas a Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, onde quase todas as semanas íamos ensaiar o instrumento”.
A surdina Shatron é “um dos dispositivos mais comuns para um instrumento de latão. A solução do projeto permite condições de desempenho ótimas, uma vez que cobre todos os requisitos de som padrão. Consiste em dez aparas de madeira reciclada de diferentes densidades e tipos. A estrutura é produzida em filamento de fibra de carbono com tecnologia de impressão 3D.
O produto tirou o significado dos telhados piramidais russos do século XIV utilizados para amplificar a acústica do espaço arquitetónico. Shatron dirige-se ao trompetista como um contador de histórias de novos artefactos”, pode-se ler na descrição do projeto.