PSD fala em “60 milhões em cambalhotas e uma pandemia de Mercados”

O PSD de Viana do Castelo reagiu a anúncio da construção do mercado, dizendo-se “surpreendido com a recente sofreguidão do anúncio realizado por José Maria Costa, em final de mandato”.

“Face ao momento único de dificuldades e de incertezas, como nunca vividas no último século, no país e a nível mundial, num desesperado esforço de sobrevivência por parte das famílias e de todos os comerciantes, será oportuna a construção de mais um (hiper) Mercado?” ou “será oportuno um gasto de 9 milhões de euros no abandono do atual e na construção do quarto Mercado em quarenta anos?” – questiona fonte da Comissão Política do PSD

O PSD recorda “que quando foi prevista a instalação de um mercado no local do edifício, pensava-se que a sua colocação naquele local traria a melhoria das condições para a sustentabilidade do comércio tradicional”. Passados “quase 30 anos”, o executivo PS apresenta “um novo projeto, alegando que, agora sim, este será definitivamente “estruturante””.

Todavia, os “laranjas” alegam que, ao “contrário das propostas anteriores, parece agora estruturante e incontornável novo abate de árvores e radical adulteração e amputação, mais uma, do histórico traçado do jardim de Viana do Castelo, um dos primeiros de Portugal nos finais do século XIX? Será?”

“Que estudos servem de apoio e tentam legitimar agora esta nova opção, e o abandono da última “solução”, de custo previsto de 3,5 milhões ?” – perguntam.

O assunto vai ser debatido na próxima reunião do executivo camarário e o PSD considera “fundamental que sejam previamente apresentados e tornados públicos os estudos realizados”.

Os “vianenses merecem nova e pormenorizada “explicação” que “demonstre” a sustentabilidade deste ‘investimento’ de 9 milhões de euros, a que acrescem os referidos 36 milhões” [“gastos absurdos envolvidos nesta intenção, que ultrapassam já, sem as novas intervenções, os 36 milhões de euros”] e o “desbaratar, na íntegra, o património que se pretende demolir, em valor certamente não inferior a 20 milhões de euros.”

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