Santoinho festejou meio século

Largos milhares de participantes (sabe-se lá quantos?), festa intensa, história a reviver 50 anos, e homenagem sentida a António Cunha fundador deste pequeno mundo minhoto que é a Instituição Santoinho, foram ingredientes fortes nesta iniciativa comemorativa. A alegria, a música, e o traje das gentes do Minho estiveram patentes neste espetáculo de brilho, que começou a receber participantes às 19 horas e nunca mais parou até de madrugada. Pela noite dentro, continuava a entrar muita gente. Foi sempre assim, a demonstrar que também esta componente fazia parte desta noite grandiosa.

Em palco distinto, com o Grupo Folclórico de Carreço, o Rancho Folclórico das Lavradeiras de Vila Franca e o Grupo Etnográfico de Areosa se deu espaço ao folclore e à etnografia. Depois, no palco central, com o conjunto de Zezé Fernandes se empolgou, particularmente, um público mais jovem; com os Clipers se recordou o Santoinho de uma vida; e com Augusto Canário e amigos, mais Quim Barreiros e a sua banda, se satisfez um público que integra todas as gerações. Se a isto associarmos os fogos de pirotécnicos afamados, que se sucederam ao longo de todo o evento, bem podemos dizer que o Minho nunca se fez representar em toda sua grandeza tal como no dia 03 de agosto. 

Mas este evento grandioso também foi imenso em relação ao fundador desta Instituição. Pela voz forte e audível de José Escaleira, que apresentou todo o espetáculo, foi lida a mensagem profunda e tocante ao Homem que sonhou e criou este projeto que não para de crescer.

O Santoinho está vivo. E vai voltar ao seu tempo de mobilizador, animador e congregador de amizades das gentes do Minho, de Portugal e do mundo.  O Santoinho aí está, em força e preparado para comemorar o centenário com a mesma dimensão, ou mais,  do meio século.   

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