O presidente do Chega traçou, em Viana do Castelo, os objetivos do partido para as legislativas de 10 de março. André Ventura assumiu que quer vencer e assumiu-se preparado para ser primeiro-ministro, tal como Sá Carneiro, em 1979.
“Sinto-me tão pronto hoje como sei que Sá Carneiro se sentia para ser primeiro-ministro em 1979, e estou tão pronto em dar a minha vida por este país como sei que ele estava”, afirmou o líder do Chega no discurso de encerramento da 6.ª Convenção Nacional, que decorreu de sexta a domingo, no Centro Cultural de Viana do Castelo.
André Ventura afirmou estar pronto para governar e “transformar Portugal” e pediu a mobilização de todos. “Todos os que acreditam, saiam para votar”, pediu. Acrescentando que “ninguém fique em casa”.
“Se não ganharmos nós, entregaremos novamente o poder ao PS em Portugal, e isso era o pior que podia acontecer para as gerações que aí virão”, explicou.
Com promessas a aumentos salariais para as forças de Segurança, pensionistas e recuperação de tempo de serviço dos professores, André Ventura saiu de Viana com a reeleição. O candidato único teve 98,9% dos votos, tendo sido registados também 1% de votos brancos e 0,1% de votos nulos.
André Ventura foi eleito para um mandato de três anos, que pode ser prolongado, de acordo com os estatutos de 2019 que vigoram no partido.
Entretanto, a CNN Portugal noticiou que Eduardo Teixeira, atual vereador do PSD, seria o cabeça de lista do Chega em Viana do Castelo. Contactado pelo nosso jornal, o antigo deputado “laranja” não quis falar do assunto, dizendo apenas que “não há nada” e que deverá falar sobre o tema na próxima semana, possivelmente no final da reunião camarária de terça-feira.