Viana com primeiro parque eólico flutuante no mar

O Banco Europeu de Investimento (BEI) concedeu um empréstimo de 60 milhões de euros à Windplus, subsidiária da EDP, Repsol e Principle Power, para o funcionamento, em Viana do Castelo, do primeiro parque eólico flutuante no mar.

Conforme foi tornado público, além deste financiamento, entram nesta fase, num investimento de 125 milhões de euros, 29,9 milhões de euros do programa comunitário NER300, o “apoio direto de seis milhões de euros do Fundo de Carbono Português e o resto passará por investimento dos acionistas”, referiu o presidente executivo da EDP, António Mexia.

No início da cerimónia de assinatura do acordo de financiamento do Windfloat, Mexia notou que, no lançamento deste projeto, “muita gente acharia que o destino [do projeto] era flutuar, mas no fundo do mar”, tendo-se provado agora o contrário quando se entra na segunda fase do processo.

A primeira fase passou por verificar se a estrutura “iria sobreviver”, ao longo de cinco anos, aos mais de 15 metros de ondas da zona de Viana do Castelo. Nessa altura estavam envolvidas 210 pessoas, mais de 60 fornecedores, dois megawatts de potência instalada e um investimento de 23 milhões de euros.

Agora, o projeto, por três anos, vai envolver mais de 450 pessoas qualificadas, um investimento de 125 milhões de euros e 25 megawatts de potência instalada. As turbinas passam de dois megawatts para 8,4, que medem, desde o mar até à ponta da sua lâmina, 210 metros, ou seja, dois campos de futebol.

A central será composta por três aerogeradores, assentes em plataformas flutuantes ancoradas ao fundo do mar. Da que fica mais próxima da costa vai partir um cabo elétrico submarino em direção a terra, que terá como função transportar a energia produzida até ao ponto de interligação com a rede elétrica existente.

Na cerimónia marcaram presença a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, bem como o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa.

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