No dia 18 de julho, o Centro Cultural de Viana do Castelo transformou-se na sede da presidência de Portugal do Conselho da União Europeia e foram apresentados dois projetos para os jovens para o período de 2021-2027.
O CES – Corpo Europeu de Solidariedade – é “uma via verde” para uma Europa mais coesa e solidária. O ministro da Educação explicava que “não estamos, pois, perante apenas mais um programa. De todo. Ele é absolutamente vital para alcançarmos algo que a nossa Presidência elegeu como fundamental: o empoderamento dos jovens, através da sua maior participação na comunidade”. Tiago Brandão Rodrigues, que escolheu Viana do Castelo para o lançamento deste projeto e do Erasmus + acrescentava que “este novo Corpo Europeu de Solidariedade é uma via verde para que sejamos ainda mais coesos e solidários e o façamos ainda melhor, cheguemos juntos ainda mais longe”.
Com uma dotação orçamental de mil milhões para investir até 2027, o projeto pretende englobar a participação de 27 mil jovens.
O Corpo Europeu de Solidariedade abrange todas as valências do Serviço Voluntário Europeu e alarga-o, para que possa incluir e beneficiar países terceiros.
“A partir de hoje [18 de junho], a partir de Viana do Castelo, saímos uma União ainda mais forte, ainda mais solidária, ainda mais coesa, ainda mais resiliente e ainda mais inovadora”, acentuou ainda.
ERASMUS + quer chegar
“a 20 milhões
de beneficiários até 2027”
“O Erasmus é o programa Europeu mais emblemático”, referia o vice-presidente da Comissão Europeia. Margaritis Schinas adiantava que este projeto permite o “empoderamento educacional”.
O vice-presidente da Comissão Europeia referia que o objetivo até 2027 é duplicar o número de utilizadores. “Queremos chegar até 20 milhões de beneficiários até 2027”, salientava Margaritis Schinas. “Chegou a altura da geração Europa devolver aquilo que esta fez por cada um de vocês”, apelava.
A dotação orçamental é de 26, 6 mil milhões de euros até 2027 e tem uma forte tónica na inclusão social, nas transições ecológica e digital e na promoção da participação dos jovens na vida democrática.
“Temos uma casa comum”, explicava o ministro da Educação, que considerava a Europa esse local de partilha. “Uma casa de porta aberta e que cada europeu a sinta como sua”, expressava o ministro, acrescentando que aquele programa já envolveu 10 milhões de europeus.
“Hoje, a partir de Viana temos um Erasmus ++ e tenho a felicidade de, nesta cidade que também é minha, relançar este programa”, frisava o ministro da Educação. Afirmando ainda que “a Europa olha hoje para Viana”.