Biblioteca Municipal encerra para obras

Entre a próxima segunda-feira, dia 29, e 31 de agosto, a Biblioteca Municipal de Viana do Castelo estará encerrada ao público, para realização de uma empreitada de reabilitação.
Em comunicado a autarquia informou que as obras irão obrigar ao encerramento dos serviços da Biblioteca e têm como objetivo a reparação da cobertura e o tratamento dos pavimentos de madeira. A requalificação do edifício municipal representa um investimento superior a 143 mil euros.

O atual edifício da Biblioteca Municipal, desenhada por Álvaro Siza Vieira, começou a ser construído em janeiro de 2004 e foi inaugurado em 20 de janeiro de 2008. Tem uma área total de 3.130 metros quadrados divididos por dois pisos, sendo o piso inferior destinado aos serviços técnicos, gabinetes de trabalho e de consulta especializadas, áreas de depósito e de atendimento, reservando-se o andar sobrelevado às salas de leitura para adultos e crianças. Atualmente, a biblioteca conta com cerca de 100 mil livros.

Enquadrada com o rio e com o centro histórico da cidade, a Biblioteca foi construída em betão branco, que recobre uma complexa estrutura em ferro, sendo o embasamento em granito. As salas são inundadas de luz natural graças aos originais lanternins e às grandes janelas panorâmicas sobre o rio Lima.

A Biblioteca Municipal tem uma história que remonta à segunda metade do séc. XIX. A sua fundação, em 16 de fevereiro de 1888, surgiu na sequência da proposta apresentada em sessão de Câmara pelo vereador José Malheiro Reymão. Nessa sessão, deliberou-se “fundar uma biblioteca municipal, cujas vantagens são desde há muito reconhecidas e reclamadas por todos, solicitando-se do governo de Sua Majestade os volumes que ficaram do antigo convento das Ursulinas e bem assim os dos restantes conventos de religiosas deste distrito que ainda existem, devendo os destes últimos conventos serem entregues a esta Câmara à medida que os mesmos se fossem extinguindo”.

O núcleo bibliográfico inicial era constituído com base nos livros integrados na Fazenda Nacional na sequência do Decreto, de 28 de maio de 1834, que determinou a extinção de todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios, e quaisquer outras casas das ordens religiosas regulares, e do Decreto e Instruções de 31 de maio de 1862, na qual os conventos femininos de Portugal foram extintos por óbito da última religiosa professa.

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