A previsão meteorológica para a entrada do novo ano não era simpática para o distrito de Viana do Castelo, entre outros mais a norte do país, e o aviso de que chuva intensa, vento forte e trovoada violenta veio a confirmar-se na sua máxima intensidade.
Às primeiras horas da madrugada do primeiro dia do ano, o vento do sul atirava contra os vidros das janelas e telhado da casa grossas bátegas ruidosas associadas a frequentes estrondos da trovoada no seguimento quase instantâneo do relâmpago que os procedia. Com a chegada da luz do dia o vendaval amainou deixando de haver trovoada e vento agreste, mas não a chuva que apesar de mais branda e permanente continuaria no decorrer do dia. Como era previsível, dado o volume anormal da água vertida no período mais crítico, os efeitos nefastos nas vias de comunicação da freguesia de Lanheses voltaram a castigar os pontos vulneráveis, designadamente, no entroncamento da estrada da Granja com a estrada municipal 305, vedada ao trânsito desde a Rua D. Maria I, e na saída de Gondizalves para a rua de D. Maria I a partir do mercado A Quintinha, perto do qual a água brotava da rede de esgoto.
No já crónico ponto da Rua de Lamas, a cerca de cinquenta metros do seu início, na Rua da Agra desde a Avenida rio Lima, a nascente, onde o piso se apresenta deteriorado com inúmeras covas em quase toda a sua extensão, e noutros cujos efeitos não foram tão danosos.
O início de 2023 não aconteceu em tranquilidade e em condições ideais para festejar fora de casa, com pude constatar numa curta digressão efetuada no domingo pelas 14h por algumas ruas e locais com mais habitações onde, em princípio, os habitantes são mais numerosos.
Entretanto, as previsões quanto ao tempo que vai fazer na semana em curso são agradáveis quanto à melhoria do clima, pelo que só precisamos de aumentar o otimismo e aguardar por dias melhores.
Bom Ano Novo para quem aceitar.